Combater a sinistralidade rodoviária grave e incutir comportamentos
mais seguros nos condutores portugueses são os principais
objectivos.
Durante a operação, a GNR, através da Unidade
Nacional de Trânsito e dos Comandos Territoriais, concentra as
acções de fiscalização no trânsito dentro das localidades ou em
estradas nacionais que as atravessem, com especial preocupação nas
manobras de ultrapassagem, mudança de direcção, inversão do
sentido de marcha e cedência de passagem, estacionamento a menos de
5 metros ou em passagem assinalada para a travessia de peões,
desrespeito pela sinalização luminosa, excesso de velocidade,
condução sob a influência do álcool, a não utilização dos
sistemas de iluminação e sinalização, ou que apresentem anomalias
e a utilização indevida do telemóvel.
Segundo a GNR, da análise
aos dados provisórios da sinistralidade rodoviária grave, registada
durante o ano de 2018, foi possível apurar que 69% dos acidentes, em
que resultaram vítimas mortais e feridos graves, ocorreram em
estradas nacionais, 170 mortos e arruamentos,103. Dos mais de 80 mil
acidentes registados, no ano passado, destaca-se que 72% foram
resultantes de colisões, que revela um claro incumprimento das
regras de trânsito relacionadas com manobras, havendo ainda a
salientar o aumento dos atropelamentos em 11%, originando 69 vítimas
mortais, das quais 75% tinham mais de 50 anos. Ainda de acordo com a
GNR, neste período do ano, os atropelamentos assumem uma particular
preocupação, devido ao facto do maior tráfego automóvel e pedonal
coincidir com o período do anoitecer ou início da noite,
contribuindo para este tipo de sinistralidade a visibilidade
reduzida, a condução distraída, sob stress ou fadiga, ou ainda o
menor cuidado no atravessamento da via por parte dos peões.
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