Margarida Silveira já tinha anunciado a abertura daquele serviço para fevereiro, mas explicou que seria arriscado fazê-lo sem assegurar a contratação de dois médicos para os fins-de-semana e que ainda se está à espera de uma autorização que não chegou.
Nesta conversa, Margarida Silveira esclareceu também, que o concurso para recrutamento de 23 enfermeiros, que tem sido alvo de polémica, está a seguir os trâmites normais e que o Conselho de Administração vai responder a todas as reclamações que recebeu. Os 23 enfermeiros são distribuídos pelo serviço de urgências geral, 8, e pelo Departamento de Psiquiatria, 15. Garantiu que não há assistentes operacionais em baixa médica nas urgências, mas deixou a indicação de que há carências e que os 8 enfermeiros que vão para este serviço são para prevenir situações de limite que possam ocorrer.
Sobre a falta de médicos de medicina geral e familiar, Margarida Silveira frisou que a ULSBA tem aberto concursos, nesta e noutras especialidades, mas que dos 63 que publicou, só conseguiu recrutar 8 médicos. Assegurou contudo, que os 11% de utentes que estavam sem médico de família em 2014, neste momento, não fazem parte da lista de um médico desta especialidade, mas que têm acesso a tratamentos de saúde primários, garantidos pelos profissionais cubanos que contratou e que distribuiu pelos diversos locais que deles careciam.
Nos primeiros três anos de mandato, Margarida Silveira relevou o facto, de não se ter reduzido os cuidados de saúde oferecidos, mas sim aumentado e avançou que se conseguiu controlar os custos do Hospital, alcançando a sustentabilidade a médio longo prazo e que neste novo período de trabalho, o enfoque da atuação do Conselho de Administração vai estar nos cuidados de medicina geral e familiar.
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