O consequente aumento da população de pombos na cidade de Moura tem levado ao agravamento de uma série de problemas junto dos munícipes, nomeadamente problemas de saúde, degradação de edifícios, danos em viaturas, entupimentos, ruído e sujidade.
No sentido de minimizar todos estes problemas, a Câmara Municipal de Moura, tem desenvolvido contactos junto de várias entidades com responsabilidades nesta temática, nomeadamente a Autoridade de Saúde Pública, a Direção Geral de Saúde, a Direção Geral de Veterinária e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas no sentido de, em conjunto, ser encontrada uma solução para o controlo da população de pombos.
No entanto, e enquanto se aguarda por uma estratégia conjunta, a Câmara Municipal de Moura após reunir os seus técnicos, decidiu avançar, no imediato, com um conjunto de ações, nomeadamente, a colocação estratégica de 5 gaiolas de captura de pombos com comedouros e bebedouros; a instalação de pombal para recolhimento dos pombos capturados na cidade; a identificação dos prédios devolutos e notificação aos proprietários para procederem à vedação dos mesmos de forma a evitar a nidificação e fixação dos pombos no interior dos edifícios e a interrupção periódica da água nos fontanários públicos e lagos: Três Bicas, Santa Comba, Jardim da Praça Gago Coutinho (vulgo jardim dos mal-encarados), com o objetivo de deslocalizar os pombos e de forma a possibilitar a sua captura.
Para além destas medidas, a Câmara Municipal de Moura solicita a colaboração da população através da adoção de um conjunto de comportamentos, tais como, proceder à limpeza de telhados e dos algerozes das habitações, periodicamente, por forma a evitar a acumulação de dejetos e, ao mesmo tempo, evitar a fixação dos pombos nestes telhados; não alimentar pombos e manter as janelas bem vedadas, especialmente, dos imóveis que não se encontrem habitados.
