Os pais e encarregados não aceitam a ausência de explicações e a reafirmação pura e simples do encerramento de uma sala de educação pré-escolar como facto consumado este ano letivo, que se poderá prolongar no futuro. Assim, decidiram levar este assunto ao conhecimento dos órgãos de comunicação social e de todos os grupos parlamentares da Assembleia da República, bem como à futura equipa do Ministério da Educação do próximo Governo Constitucional, a fim de que seja reparada uma situação totalmente injustificada que afeta gravemente as crianças e as condições de trabalho de profissionais que dão o melhor de si.

Os pais esclarecem que o pedido de abertura da 4.ª sala foi apresentado pelo órgão de gestão do agrupamento e que foi indeferido por despacho do Diretor Geral dos Estabelecimentos Escolares. 

Dizem também, que a autorização de aumento do número de alunos por turma, "a título excecional", foi empurrada para o Conselho Pedagógico da escola que a tal se viu compelido porque estava proibido pela DGestE de abrir a quarta sala e que o resultado é que as três salas do pré-escolar estão sobrelotadas: uma com 26 crianças, outra 25 e a terceira com 22 - nesta última há duas crianças com necessidades educativas especiais e o limite máximo é 20 alunos.

Referem, igualmente que já existe pessoal docente e auxiliar suficiente para o funcionamento das 4 salas e que há crianças em lista de espera, privadas de frequentar a rede pública de ensino.