Saúde notícia actualizada 15:17
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Naquele requerimento, o PCP refere que “há cerca de 15 anos que a população do distrito de Beja se confronta com o cenário de encerramento da maternidade, que se verificaram ameaças de encerramento em 2011, 2017, 2018 e que em 2019 se deu início ao que se pode “chamar de encerramento parcial, verificando-se encerramentos por períodos de 24 a 48 horas.”
Em declarações à Voz da Planície, João Dias referiu que o PCP teve conhecimento do encerramento da maternidade a 5 e 6 de janeiro, a 2 de março, a 12 de abril e a 9 de junho, situação que levou as grávidas a recorrerem pelos próprios meios, aos serviços do Hospital de Évora, percorrendo mais de 80 quilómetros sem qualquer assistência médica. Revelou, também, que houve, mesmo, uma grávida, de Aljustrel, no passado dia 9, que pariu num posto de abastecimento de gasolina por não ter conseguido chegar ao destino, dado que Beja não tinha assistência.
Para João Dias não é a falta de partos que leva a estes encerramentos, porque em Beja e Évora o número de nascimentos é igual e comparando com Portalegre é mais do dobro. Para o deputado do PCP, eleito pelo distrito, o que leva à ocorrência destas situações é a falta de investimento, principalmente em recursos humanos adequados.
João Dias identificou, igualmente, as outras perguntas que o PCP quer ver respondidas sobre a situação da maternidade do Hospital de Beja e garantiu que o seu partido vai exigir uma resposta urgente para a questão dos nascimentos na cidade.
A continuar neste caminho e a não ser interrompido, o PCP teme que “o futuro da maternidade do Hospital de Beja” seja “o encerramento definitivo”, reiterando que a “situação só não tem sido mais grave pela dedicação e empenho dos profissionais de saúde do serviço que são quase sempre sobrecarregados para assegurar as escalas de urgência, consultas, entre outros.”
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