No Terras sem Sombra, o desafio prende-se sobretudo, com a autenticidade dos patrimónios dados a conhecer, com a qualidade da programação e com a mobilização das comunidades locais. A visão de fundo defendida pelo festival é que se torna fundamental vinculá-lo ao desenvolvimento cultural, mas também social e económico daí a atenção posta na valorização dos produtos de excelência da região, referem os responsáveis do Terras sem Sombra, em nota de imprensa.
Esta iniciativa faz parte do curso Entre a Tradição e a Vanguarda: Uma Viagem pelo Mundo dos Sabores, que se realiza no Circulo de Bellas Artes, em Madrid e que dá cartas para interpretar criticamente as novas correntes na culinária e as práticas criativas a elas associadas, um fenómeno muito em voga e que pode trazer um contributo decisivo para o turismo sustentável, alicerçado na cultura e na natureza, assim como abrir portas a possibilidades de exportação. As declarações são do diretor-geral do Terras sem Sombra, José António Falcão.
José António Falcão esclarece, igualmente, a importância de participar nesta realização onde a gastronomia está em grande destaque.
No evento de hoje, o antropólogo Carlos Pedro revela a tradição artesanal do fabrico do pão, em Castro Verde e os desafios de uma industrialização que procura respeitar a essência da manufatura.
O empresário José Guilherme, da Queijaria Guilherme, apresenta em Madrid, o testemunho dos queijos de Serpa.
Os enólogos Luís Leão, da Adega Cooperativa da Vidigueira e Luís Mota Capitão, da Herdade do Cebolal, em Santiago do Cacém, destacam as particularidades dos vinhos do Alentejo e da região de Setúbal, mostrando as complementaridades de duas áreas vinícolas cujos terroirs convergem em solo alentejano.
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