Em declarações à Voz da Planície, o vice-presidente da Comissão Executiva da Confederação Empresarial da CPLP revela o interesse que os países da lusofonia têm por produtos regionais, ligados em particular, ao sector agrícola, tais como, “os vinhos, o azeite, os enchidos, o queijo e o mel”, produtos que, de acordo com Mário Simões, se estão a afirmar nestes mercados.
Questionado quanto à possibilidade dos países da CPLP se constituírem como uma potência económica, tornando-se, assim, uma oportunidade de negócio para Portugal, Mário Simões relevou esta ideia, e salientou que “a CPLP tem que ser um mercado único de livre circulação de pessoas e bens, por ser um mercado de mais de 380 milhões de pessoas” e, também, por ser “um mercado que já se pode afirmar como o 5º maior mercado da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo)”.
Perante este quadro de crescimento económico da CPLP, Mário Simões é muito claro e afirma que esta é uma oportunidade “de importância vital para o futuro” que “Portugal não está a saber aproveitar”.
“Apesar de começar a existir por parte da Europa um outro olhar para África”, Mário Simões frisa que “Portugal podia ser liderante de um conjunto de agendas ao nível da CPLP”, contudo, o interesse em pedidos de adesão como “países observadores” tem sido demonstrado por países, como França e Noruega, que têm sido sensibilizados por outros países que não Portugal.
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