A greve, decretada, por dez estruturas sindicais, vai
decorrer por zonas do país, aos distritos de Beja, Évora,
Portalegre e Faro vai chegar amanhã, 3ªfeira.
Os professores e
educadores exigem que o governo “honre o compromisso que assumiu,
cumpra a lei e respeite a Assembleia da República, ou seja, negoceie
o prazo e o modo de recuperar todo o tempo de serviço que cumpriram
porque até agora, de forma intransigente, tem recusado contabilizar
os 9 anos, 4 meses e 2 dias de atividade desenvolvida pelos docentes
nos períodos de congelamento das carreiras”.
Quanto aos
horários de trabalho e à aposentação, as estruturas sindicais
afirmam que “o governo continua sem apresentar qualquer proposta,
recusando a negociação”, relativamente ao reposicionamento na
carreira, garantem que “continua sem se saber quando será
concretizado” e quanto à redução dos níveis de precariedade que
afectam os docentes consideram que “as medidas que têm sido
tomadas pelo Ministério da Educação ficam muito aquém das
necessidades das escolas e do direito dos docentes à estabilidade no
seu exercício profissional”.
Manuel Nobre, presidente do SPZS,
estrutura afecta à FENPROF, afirma que o ano lectivo é novo mas os
problemas são velhos e alguns até se agravaram, por isso, o
protesto.
Ainda segundo, Manuel Nobre esta é a oportunidade para
os professores dizerem ao governo que cumpra aquilo com que se
comprometeu para 2018 e assuma o que tem pensado para 2019.
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com