No documento, o PSD começa por recordar como o interior é desfavorecido no concelho de Odemira apontando como exemplos o facto dos seus habitantes serem, maioritariamente, idosos, a população ter condições financeiras precárias, os residentes, na sua maioria, não terem os conhecimentos básicos em tecnologia informática que lhes possibilite o recurso às alternativas digitais que os bancos disponibilizam, a rede de transportes públicos ser inexistente ou muito deficiente e desajustada das necessidades, a rede viária estar degradada e a rede de telecomunicações ser deficitária.
Posto
isto, o PSD de Odemira afirma que é “uma injustiça que o Governo
e os partidos que o suportam permitam que isto aconteça, os mesmos
partidos que são cúmplices nos encerramentos dos balcões e nos
despedimentos que temos vindo a assistir” e recorda que “o fecho
de agências faz parte da linha estratégica do Governo, ou seja, o
encerramento de 180 balcões até 2020, assim como a redução de
2.000 postos de trabalho no mesmo período.”.
No comunicado, o
PSD questiona ainda sobre aquilo que “fazem os partidos que
sustentam o Governo e que governam o município e as freguesias
afectadas” diz o PSD que se limitam “a fazer comunicados onde
procuram demonstrar a sua solidariedade para com a população
afectada, de forma notoriamente demagógica, apelando às emoções
dos interessados, numa linguagem onde impera o populismo e o
politicamente correto, parecendo esquecer que são eles os únicos
que podem evitar este desfecho”.
O
PSD conclui afirmando que “afinal
a vantagem tão apregoada do executivo camarário e do governo
pertencerem ao mesmo partido parece não surtir efeito”.
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