O SIM entende ainda, que é fundamental que o Governo assegure aos médicos destas duas regiões condições de trabalho dignas.

Depois de analisar os problemas na saúde a nível nacional e regional, o SIM deliberou: lamentar a manutenção do corte no pagamento do trabalho extraordinário ao contrário das expetativas e promessas dos partidos que apoiam o Governo, ao memo tempo que paga 5 vezes mais às empresas; reforçar os concursos; recuperar o atraso dos procedimentos concursais e aumentar a atratibilidade de forma a evitar que permaneçam desertos; mitigar a escassez de médicos; introduzir medidas de apoio familiar, de habitação pelas câmaras municipais; denunciar o atraso na concretização da promessa do Ministério da Saúde em desenvolver incentivos para a fixação de médicos nas regiões carenciadas; exigir que seja prevista uma forma de mobilidade dos grandes centros para as regiões do Alentejo e Algarve; reclamar a melhoria das condições de trabalho e formação dos internos numa fase da vida de um médico de elevada importância para a sua aprendizagem; apelar uma vez mais, aos colégios e dirigentes da Ordem dos Médicos que façam um esforço em maximizar as capacidades formativas; reforçar o apelo de celeridade à Ordem dos Médicos para verificação das idoneidades; expressar a necessidade de reforço de meios humanos nos hospitais de Beja, Portalegre e Évora; denunciar que no Hospital de Faro é notório o défice de médicos e a precariedade na resposta em várias áreas; apelar para que rapidamente se desenvolvam os concursos de recrutamento para os colegas a terminar o seu internato e lamentar o elevado número de transferências de doentes para a área de Lisboa.

Na nota de imprensa enviada à nossa redação, o SIM garante tudo continuar a fazer para que os internos sintam o seu local de formação, mesmo numa zona carenciada de recursos, como sendo um local onde podem progredir na carreira.

O SIM Alentejo e Algarve volta a reunir-se no dia 24 de setembro.