O Sindicato
começa por afirmar que ”o concurso foi publicado em Diário da
República no dia 17 de Dezembro e terminou no dia 26, período com
apenas seis dias úteis” e que “acompanha os que não compreendem
o que levou à abertura de um concurso em período de festividades,
com encerramento de serviços pelo meio”.
O Sindicato dos
Jornalistas diz que também não consegue compreender que um "concurso
desta importância, para seleccionar o director do único jornal com
financiamento público do país e um exemplo de independência
durante oito anos, possa ter como principal critério de selecção o
preço”. O Sindicato dos Jornalista recorda os critérios de
selecção, 50% para o menor preço, 30% para a experiência
profissional como jornalista e 20% para a experiência na realização
de vídeos e documentários audiovisuais e gostava de ver justificado
“o peso atribuído à experiência na realização de vídeos e
documentários audiovisuais, quando o Diário do Alentejo tem edição
impressa apenas, e assinala que ainda não é conhecida a proposta
apresentada a concurso pelo director seleccionado”. Por outro lado,
e mais grave, segundo o Sindicato dos Jornalistas, o júri do
concurso, 3 pessoas, foi constituído exclusivamente por militantes
do Partido Socialista.
O Sindicato dos Jornalistas garante que está,
a favor da realização de um concurso público para escolher o
director do jornal Diário do Alentejo, prática que foi utilizada
para contratar o director cessante, Paulo Barriga, mas de um
“concurso público que o seja efectivamente e que tenha como fim
último concretizar uma informação independente do poder político,
tenha ele a cor que tiver”. Finalmente, o Sindicato dos Jornalistas
apela à CIMBAL para que divulgue publicamente a grelha de avaliação
do concurso e a proposta editorial escolhida, e fica a aguardar
resposta ao pedido de audiência
urgente que formulou.
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