STAL de Beja diz que “é preciso defender a gestão pública municipal da água”
O STAL de Beja manifesta-se, em nota de imprensa, contra a possibilidade de “criação da parceria pública/pública com a maioria do capital, 51%, da empresa Águas de Portugal”. Para o STAL esta possibilidade “abre caminho à gestão puramente mercantil da água, põe em causa os direitos laborais e agravará o preço da água para as populações.”

O STAL refere-se ao facto, de 8 câmaras do distrito, nomeadamente as de Aljustrel, Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura e Ourique estarem a equacionar a constituição de uma parceria para a gestão dos sistemas de água em baixa.
Vasco Santana, do STAL de Beja, frisa que a água é pública, que não pode ser vista como um negócio e alerta, entre outros aspetos, para as questões laborais que os trabalhadores da EMAS terão de enfrentar no caso desta possibilidade se concretizar.
O STAL afirma, mesmo, que há alternativas e que defendê-las é o caminho certo, justificando assim, a tomada de posição do Sindicato de trazer à discussão esta matéria.