O Festival começa sempre em Almodôvar, um início "simbólico" por se tratar do território da Diocese mais interior e por dispor também, de um rico e preservado património religioso.
Uma trilogia mágica abre, pela mão da Orquestra Barroca Divino Sospiro, novo capítulo do Festival Terras sem Sombra, às 21.30 horas, na igreja matriz de Almodôvar, sob a batuta de Massimo Mazzeo, e duas sopranos portuguesas que triunfam nos palcos internacionais, Bárbara Barradas e Joana Seara. Um concerto que foi apresentado à Voz da Planície por José António Falcão, diretor do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja.
José António Falcão fala, igualmente, sobre as obras cimeiras de Avison, Avondano e García Fajer escolhidas para o primeiro concerto do Terras sem Sombra 2016.
No Fio da Navalha: Conciliar o Montado com a Agricultura e a Pastorícia é o nome da atividade de biodiversidade que o Terras sem Sombra convida músicos e população em geral a fazer no dia seguinte ao do concerto, ou seja domingo, 28.
A atividade começa às 10.00 horas e tem como objetivo contribuir para a valorização do montado português, em colaboração com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. Trata-se de uma sessão prática de demonstração do método que se deve aplicar na poda de quercíneas. A atividade visa ainda, a intervenção num projeto de arborização jovem, permitindo compreender a essência da engenharia florestal, avaliar densidades de povoamento, medir árvores e executar podas de formação.
De entrada livre, o Festival prolonga-se até 2 de Julho, e segue para Sines, Santiago do Cacém, Ferreira do Alentejo, Odemira, Serpa, Castro Verde e Beja sob o título Torna-Viagem: o Brasil, a África e a Europa (Da Idade Média ao Século XX).
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