Foi realizada, ontem, durante todo o dia, no Tribunal de Beja, “uma audiência de julgamento em procedimento cautelar”, que prosseguiu hoje de manhã e que levou a juíza responsável pelo projeto a visitar, esta tarde, Fortes. A providência cautelar foi interposta pelo procurador de Ferreira do Alentejo “pela situação das Fortes”. Nas audiência foram ouvidos moradores, Associação Portuguesa do Ambiente, administradores e técnicos da AZPO, assim como trabalhadores da fábrica de bagaço de azeitona em causa.
Realiza-se hoje, no Tribunal de Beja, às 09.45 horas, “uma audiência de julgamento em procedimento cautelar”. A providência cautelar foi interposta pelo procurador de Ferreira do Alentejo “pela situação das Fortes” e nesta terça-feira são “ouvidas 5 pessoas que vão falar sobre o problema ambiental desta localidade onde está instalada a fábrica de bagaço de azeitona, da AZPO.”
A Associação Ambiental dos Amigos das Fortes manifesta a sua insatisfação, e indignação, face ao “comportamento e à falta de palavra dada pela administração da AZPO e MIGASA”. A Associação diz que o problema ambiental de Fortes está identificado, que houve o compromisso de interrupção de laboração da fábrica entre abril e setembro e que não foi cumprido.
A Associação Ambiental dos Amigos das Fortes, a convite do Conselho de Administração da AZPO, visitou as instalações da unidade de transformação de bagaço de azeitona desta localidade. Neste encontro, a Associação reforçou a necessidade ser monitorizada a qualidade do ar por uma entidade no decorrer do início da laboração da queima e da instalação de uma estação permanente nas Fortes.
O Grupo de Trabalhadores da AZPO fez chegar à Voz da Planície um documento, que garante ter sido assinado por todos, mostrando a sua preocupação com a forma como a polémica em torno da unidade de transformação de bagaço de azeitona de Fortes, no concelho de Ferreira do Alentejo, pode fazer perigar os seus postos de trabalho.
A unidade de transformação de bagaço de azeitona de Fortes, no concelho de Ferreira do Alentejo, é sujeita, nesta terça-feira, a uma vistoria técnica pelo IAPMEI, responsável pelo licenciamento e pela CCDR Alentejo, responsável pela fiscalização. O regresso à laboração desejado pela proprietária, a AZPO, ainda durante este mês de outubro, está dependente deste procedimento cujo resultado não será imediato.
Na reunião da Assembleia Municipal de Ferreira do Alentejo, realizada no passado dia 28 de setembro, foi apresentado um estudo, requerido pela autarquia, que diz que o ar em Fortes é “mau”. Perante isto, a Associação de Amigos das Fortes exige monitorização permanente da qualidade do ar. A Voz da Planície conseguiu apurar que a avaliação exigida vai prosseguir e que a AZPO não conhece o estudo em causa.
A AZPO, a empresa responsável pela unidade de transformação de bagaço de azeitona, sedeada em Fortes, no concelho de Ferreira do Alentejo, revelou ontem, em conferência de imprensa, que foi efetuado 1 milhão e 200 mil euros de investimentos nesta unidade, que vai voltar à laboração durante o mês de outubro.
A AZPO, a empresa responsável pela unidade de transformação de bagaço de azeitona sedeada em Fortes, no concelho de Ferreira do Alentejo, faz hoje, uma conferência de imprensa, para informar sobre os investimentos realizados depois de ter encerrado, no passado mês de junho, a pedido do IAPMEI.
Foi publicada, em Diário da República, uma Resolução que recomenda ao Governo medidas urgentes para acabar com o problema ambiental e de saúde pública relacionado com a laboração do bagaço de azeitona, em Fortes, Ferreira do Alentejo, e nos concelhos limítrofes.
Uma delegação do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), composta pelo deputado José Luís Ferreira e outros dirigentes nacionais e locais, desloca-se nesta terça-feira, aos concelhos de Cuba e Ferreira do Alentejo. Fortes é um dos locais de visita, na agenda do PEV para esta terça-feira.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo pediu a suspensão da laboração da unidade de transformação de bagaço de azeitona de Fortes, no concelho de Ferreira do Alentejo. O pedido está a ser apreciado pelo IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e Inovação, entidade a quem compete dar o parecer final sobre esta matéria. A Plataforma “Problema Ambiental em Fortes” quer decisão rápida por parte do IAPMEI.
Hoje, são entregues, por diversas pessoas que moram na localidade de Fortes, participações individuais, no Tribunal de Ferreira do Alentejo, a denunciarem a “poluição do ambiente” e “os seus impactos na saúde”. Com esta formalização, a população espera que o Ministério Público investigue o que se passa nesta localidade.
Há muito que a população das Fortes, no concelho de Ferreira do Alentejo, se queixa do “fumo branco pestilento” que invade a localidade. A população tem feito várias diligências para resolver a situação, mas sem sucesso e neste momento está a fazer uma participação, que resultará numa queixa crime, no sentido de levar o Ministério Público a investigar o que se passa nesta localidade. A Voz da Planície sabe que a empresa responsável pela unidade industrial vai fazer investimentos que vão contribuir para reduzir as queixas dos habitantes das Fortes.
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