Terça-feira é dia de “Falar Claro” e os comentadores -José Pinela Fernandes, Juvenália Salgado e José Maria Pós de Mina - partilham as suas reflexões a partir das 18.00 horas e até às 19.00 horas, como habitualmente, com os ouvintes da Voz da Planície. Hoje um dos temas em debate tem a ver com as questões dos imigrantes do Alentejo.
Já foi publicado em Diário da República (DR), no passado dia 5, o Concurso para o Projeto da Eletrificação da linha férrea, no troço Casa Branca/Beja. Nesta publicação está contemplada a respetiva ligação ao Aeroporto de Beja, num valor de 3 milhões e 230 mil euros.
“Estradas, aeroporto, saúde e ferrovia eletrificada de Beja à Funcheira, apostando na velocidade alta que será o futuro no território” são os aspetos que o Beja Merece+ está a defender e a trabalhar junto da tutela e Europa. O movimento quer contrariar a fuga de “dividendos” para o Litoral, no que se refere à ferrovia, e garante que está a trabalhar para isso neste momento.
O PCP entregou um projeto de resolução a propor o aproveitamento do aeroporto de Beja nas suas diversas dimensões e potencialidades. O PCP quer que o aeroporto de Beja seja “uma solução para o país e para a região” e que o mesmo seja “integrado no sistema aeroportuário nacional, aproveitando todos os seus recursos e potencialidades.”
O Ano Europeu das Ferrovias já começou, há duas semanas, nos outros países, com lançamentos dos planos ferroviários e no caso de Portugal o lançamento deverá acontecer ainda no decorrer deste mês. Florival Baiôa, do Beja Merece+, avançou à Voz da Planície que "o PNOP – Plano Nacional de Obras Públicas prevê a eletrificação da linha férrea até à Funcheira, assim como a possibilidade de ligação da mesma ao aeroporto de Beja”.
A iniciativa foi realizada pela Direção da Organização Regional de Beja (DORBE) do PCP, no âmbito da campanha nacional em defesa do transporte ferroviário para alertar para a importância da sua requalificação e aposta nesta opção, incluindo a linha ferroviária do Alentejo, em toda a sua extensão, e trouxe a Beja e à Funcheira, no dia de ontem, a eurodeputada Sandra Pereira e o deputado João Dias, eleito pelo distrito.
A Direção Regional do Alentejo (DRA) do PCP reforça, em nota de imprensa, a importância “de colocar o aeroporto de Beja ao serviço do povo e do País” porque considera que esta infraestrutura “assume no atual quadro uma importância estratégica para o país, para toda a região do Alentejo e para o seu desenvolvimento”.
O PCP já se pronunciou sobre o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), cujo período de consulta pública terminou ontem. Um documento que “não inova e nem responde às necessidades da região”, aos mais variados níveis. “Deixa o IP8 até Vila Verde de Ficalho de fora” e numa altura em que se sabe que “o aeroporto do Montijo não vai ser construído - porque dois dos cinco municípios que tinham de dar parecer disseram que não e um deles não se pronunciou - o de Beja não é perspetivado neste documento”.
A CIMBAL submeteu os seus contributos no âmbito da consulta pública promovida para o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Pediu que este instrumento disponibilize recursos para o interior do país, nomeadamente “para o Baixo Alentejo, no que se refere ao IP8, Linha do Alentejo e ligação do EFMA à albufeira do Monte da Rocha”. Jorge Rosa esclarece que estas propostas já tinham sido feitas e que são agora reenviadas neste documento final da CIMBAL.
O Grupo Parlamentar do PS entregou na Assembleia da República dois projetos de resolução em que recomenda ao Governo que sejam feitos investimentos na ferrovia, designadamente, “na modernização da Linha do Alentejo” e “na Linha do Norte, entre Santarém e o Entroncamento.”
Os deputados do PAN André Silva, Bebiana Cunha e Inês de Sousa Real apresentaram um projeto de resolução onde recomendam ao Governo, em nome de uma “efetiva coesão territorial, especialmente no Alentejo” e de “uma aposta no setor dos transportes” mais “amiga do ambiente” que seja dada “prioridade” à “requalificação da linha ferroviária do Alentejo.”
O deputado do PCP, eleito por Beja, pediu esclarecimentos ao Governo sobre a modernização do troço Casa Branca-Beja- Linha do Alentejo. João Dias referiu à nossa estação que “é preciso deixar de serem feitos só estudos e passar-se à concretização, ou seja que se veja obra efetiva nesta matéria”.
Hoje damos voz a António Carneiro, presidente da Distrital de Beja do CDS/PP, que destaca o facto de 2020 ter terminado com boas notícias para o distrito principalmente no que diz respeito às acessibilidades. Porém refere que a pandemia mostrou fragilidades na área da saúde. Quanto a 2021 espera que seja de retoma económica e que os fundos comunitários sejam bem utilizados, favorecendo a região.
Continuamos a fazer o balanço de 2020 e a perspetivar 2021. Depois de termos dado voz aos responsáveis distritais do BE e do PSD, nesta terça-feira ouvimos o PCP. “2020 foi mais um ano adiado para a região no quadro das infraestruturas”, em “2021 é preciso concretizar o que está mais do que consensualizado” e “dignificar as questões do trabalho dos migrantes”, afirma João Pauzinho, da DORBE do PCP.
A Infraestruturas de Portugal (IP) vai avançar com “a contratação de um estudo sobre a eventual ligação do aeroporto de Beja à linha ferroviária do Alentejo”. Em declarações à Voz da Planície, o Beja Merece+ explica como tudo se vai passar esclarecendo que “em 2023 as obras para estas possibilidades podem estar concluídas” e avançando que “está para breve uma publicação para o IP8”.
Nos balanços de 2020 e nas perspetivas para 2021 damos hoje voz à coordenadora distrital do BE. Alberto Matos destaca o facto, de 2020 ser “um ano para recordar pelas lições que tem dado” e cujo “destaque mais positivo vai para o SNS, assim como para os profissionais que o integram que em muito têm contribuído para ultrapassar a pandemia.” Em 2021 frisa que “estarão de volta os velhos problemas do país e da região.”
A DORBE do PCP reuniu-se para analisar a situação política e social e o desenvolvimento das tarefas do partido. Neste encontro estiveram em cima da mesa questões relacionadas com o OE2021, tendo em atenção as respostas que o distrito precisa e que este documento não responde, de acordo com a DORBE do PCP.
É entregue hoje em Bruxelas, o Plano de Recuperação e Resiliência. Portugal receberá 15,3 mil milhões de euros. Sabendo que alguns dos projetos estruturante da região constam do documento, o Beja Merece+ quer saber, efetivamente, para quais existe vontade política. Neste contexto, o movimento convidou três ministros a virem a Beja para conhecerem a realidade do território.
“O Beja Merece+ tem estado a trabalhar em várias frentes”. Ao nível das “infraestruturas e em nome da coesão pediu investimento em acessibilidades rodoviárias e ferroviárias e aproveitamento do aeroporto em várias vertentes”. Quanto à “possibilidade do aeroporto poder vir a ser hub de carga”, ela “já está contemplada no Plano de Recuperação Económica e Social de Portugal 2020-2030”.
No fim-de-semana de Páscoa, a CP suprimiu horários de comboios na linha Beja/Lisboa/Beja. Mais de um mês depois, os horários, que deveriam ter sido retomados depois de 13 de abril, mantêm-se suprimidos. O Beja Merece+ vai “pedir esclarecimentos à CP” e alerta para “o perigo” desta questão, dizendo que “pode colocar em” risco “as promessas efetuadas e legisladas para esta linha.”
Da reunião com o Planeamento, o Beja Merece+ trouxe a indicação de que “o Governo vai verificar se ainda é possível fazer candidaturas aos projetos de acessibilidades, rodoviárias e ferroviárias, no 2020”. O movimento fez esta sugestão no sentido de “evitar os atrasos do 2030”, avançou Hélio Bernardino, do Beja Merece+.
Depois da reunião com as Infraestruturas, no passado dia 5, o Beja Merece+ regressa, hoje, a Lisboa para falar com o Planeamento. O movimento vai pedir, uma vez mais, “acessibilidades rodoviárias e ferroviárias ainda no 2020”. O Beja Merece+ leva “três especialistas a esta reunião para fazer o Governo entender que não se pode perder tempo, ou seja que não se pode esperar pelo 2030”.
O Beja Merece+ reuniu-se, ontem, com o Ministério das Infraestruturas. Em cima da mesa estiveram as infraestruturas rodoviárias e ferroviárias. Nas questões da rodovia não houve avanços. Na ferrovia foi dada a indicação de se estar a “aguardar parecer do CSOP – Conselho Superior de Obras Públicas, relativamente à eletrificação da linha férrea no troço: Casa Branca/Beja.”
O Beja Merece+ reúne-se, hoje, com o secretário de Estado das Infraestruturas. O movimento vai a Lisboa perceber “qual a abertura do Ministério para transferir os orçamentos de 2019 referentes à eletrificação do troço Casa Branca/Beja e à 2ª fase do Hospital da cidade para 2020. Se estas duas obras não forem concretizadas corre-se o risco de ter de se esperar até ao 2030 para orçamentar.”
O presidente da Câmara de Beja reuniu-se com o ministro das Infraestruturas e pediu neste encontro “a antecipação da calendarização de obras relativamente aos projetos de infraestruturas e acessibilidades necessárias ao desenvolvimento do concelho e da região Baixo Alentejo”. No passado sábado, Paulo Arsénio entregou a António Costa, na cimeira “Amigos da Coesão”, um “documento político” a reforçar esta ideia.
Foi no final da cimeira “Amigos da Coesão” no passado sábado, em Beja, que António Costa, quando foi questionado pela Voz da Planície, frisou que a “eletrificação Casa Branca/Beja está contemplada no PNI 2030” e que “na A26, no troço que está fechado, está em obras a praça de portagens para entrar rapidamente em funcionamento”.
As pessoas responderam ao apelo do Beja Merece+ e vestidas de negro entregaram, no passado sábado, ao Governo um documento com as reivindicações do Baixo Alentejo. O ministro Nelson Souza avançou que o se pede “está contemplado no PNI 2030” e que será “uma questão de tempo”. Florival Baiôa, do movimento, considera que “esperar pelo PNI 2030 é muito tempo”.
Foram muitas as pessoas que responderam ao apelo do Beja Merece+ e que vestidas de negro entregaram, hoje de manhã, ao Governo um documento com as reivindicações do Baixo Alentejo. Florival Baiôa, do movimento, lembrou que “há muito que a região nada recebe” e o ministro Nelson Souza respondeu que o que se pede “está contemplado no PNI 2030” e que será “uma questão de tempo”.
Paulo Arsénio entrega, hoje, a António Costa, na cimeira dos “Amigos da Coesão”, um documento “político” a pedir ao primeiro-ministro “a antecipação da calendarização de obras relativamente aos projetos de infraestruturas e acessibilidades necessárias ao desenvolvimento do concelho e da região Baixo Alentejo”, nomeadamente a eletrificação da linha férrea e a conclusão da A26.
O Grupo Dinamizador de Beja de AMAlentejo diz que cimeira “Amigos da Coesão” é “falta de respeito com Beja e com o Alentejo. O movimento pergunta: “afinal, que “amigo da coesão” é António Costa, quando na região persistem as desigualdades e a inexistência de soluções regionais mais abrangentes que promovam a integração, coesão social e territorial do nosso Alentejo?”.
No final da cimeira “Amigos da Coesão”, em conferência de imprensa”, quando foi questionado pela Voz da Planície sobre as reivindicações do Beja Merece+, António Costa respondeu que o “Baixo Alentejo já tem muitos fundos da coesão com Alqueva”. Sobre a cimeira referiu que da Declaração de Beja saiu a mensagem de que “a coesão não pode sofrer cortes no próximo quadro financeiro plurianual”.
Paulo Arsénio vai entregar amanhã a António Costa, na cimeira dos “Amigos da Coesão”, um documento “político” a pedir ao primeiro-ministro “a antecipação da calendarização de obras relativamente aos projetos de infraestruturas e acessibilidades necessárias ao desenvolvimento do concelho e da região Baixo Alentejo”, nomeadamente a eletrificação da linha férrea e a conclusão da A26.
O Beja Merece+ acusa o Governo de “estar cego” no que se refere às necessidades do Baixo Alentejo e diz que António Costa “nunca recebeu o movimento, apesar de ter conhecimento de tudo o que defende”. Razões que levam o Beja Merece+ a receber amanhã o primeiro-ministro “vestido de negro, para recordar ao Governo que esta região existe e que continua a lutar pelo seu desenvolvimento.”
Durante a discussão na especialidade do OE2020, o ministro das Infraestruturas foi questionado pelo deputado do PCP, eleito pelo distrito, sobre os investimentos previstos para a finalização do IP8, para a eletrificação/modernização da linha férrea: Casa Branca/Beja/Funcheira e para o aeroporto. João Dias garante que Pedro Nuno Santos deixou claro que não há investimentos previstos para estes projetos estruturantes.
2019 foi um ano de viragem para o Beja Merece+, o movimento “elevou para o patamar internacional a defesa dos interesses da região e conseguiu o apoio de Bruxelas para ajudar a desenvolver o território no futuro”. E por tudo isto, tal como frisa Florival Baiôa, do Beja Merece+, 2020 será um ano decisivo pois “tudo vai depender do esforço dos cidadãos”.
João Dias, deputado do PCP, eleito por Beja, fez o balanço da atividade parlamentar desenvolvida nestes primeiros dois meses de nova legislatura. Foram feitas, segundo o deputado do PCP, 89 iniciativas parlamentares. Destas, quatro são em prol da região e contemplam a ferrovia, a rodovia e as questões ambientais.
Num distrito onde “foi prometido fazer o que ainda não foi feito” o ano 2019 terminou “com tudo por fazer”, a afirmação é de João Pauzinho, responsável da DORBE do PCP, no balanço que fez do ano que está a terminar, no que se refere à região. Quanto a 2020, João Pauzinho avançou que o ano começa com “uma grande jornada de afirmação do projeto autárquico da CDU”.
Na Voz da Planície continuamos a ouvir os balanços do ano 2019 e as perspetivas para 2020 dos líderes políticos distritais. Sobre o ano que está a terminar, Alberto Matos, da Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda (BE), afirma que em 2019 a “região continuou a ficar para trás” e que “nada se espera de positivo deste Governo”, em 2020, “sem mobilização social”.
A Petição do movimento AMAlentejo: “Pela Eletrificação e modernização da linha do Alentejo, como uma prioridade de interesse nacional” atingiu, no final do passado mês, as 2826 assinaturas. Facto que garante a necessidade da audição do movimento pela Comissão da Assembleia da República a quem for distribuída a petição pública.
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