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1º de Maio: Forças de Segurança na “linha da frente”

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1º de Maio: Forças de Segurança na “linha da frente”


O Dia do Trabalhador, tal como o 25 de Abril, vai ser celebrado de forma condicionada, em função da pandemia de covid-19, mas, talvez nunca como hoje se tenha valorizado tanto um vasto conjunto de profissionais, que estão na “linha da frente” neste “combate” e que fazem o “país andar”. Nesta quarta-feira damos voz às forças de segurança, PSP e GNR.

Médicos, enfermeiros, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, auxiliares de ação médica e de lares de idosos, forças de segurança e bombeiros, trabalhadores dos serviços de higiene urbana, águas e esgotos, dos pequenos e grandes supermercados, padeiros, agricultores e todos os que na “linha da frente” fazem com que o país não pare, celebram este ano o 1º de Maio com o reconhecimento do valor e da importância do seu trabalho, mas não com a justa recompensa pelo mesmo.

No terreno, na “linha da frente” estão, também, as forças de segurança que protegem a população e que acompanham a implementação das medidas decretadas para fazer face à pandemia. Nas cidades, nas localidades e nas estradas, os agentes da PSP e da GNR cumprem, mas muitas vezes sem as proteções individuais recomendadas. Estas são queixas comuns a estas duas forças de segurança. Francisco Passinha, delegado em Beja da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP-PSP), fala disto mesmo, frisando que “são necessárias máscaras individuais, mas que não sejam compradas pelos profissionais, mas sim cedidas pelo Estado”. Diz, também, que “há falta de profissionais e que neste contexto tê-los protegidos é ainda mais importante”.

António Barreira, coordenador regional da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), refere, igualmente, “a falta de equipamento individual para todos” como um dos maiores constrangimentos que se está a enfrentar no combate à pandemia. Deixa críticas ao Ministério da Administração Interna (MAI) que, na sua opinião, “não está a cumprir” nesta questão.

António Barreira recorda, igualmente, “as dificuldades pessoais que muitos dos profissionais da GNR estão a passar”, tal como muitas outras pessoas, nesta altura de pandemia. Lembra “o desgaste psicológico e físico de quem faz horários longos no cumprimento do dever”, assim como “a falta de viaturas que dificulta o cumprimento das tarefas”. António Barreira chama a atenção, ainda, para “o importante papel que os profissionais da GNR têm junto dos idosos isolados, os únicos que lhes valem muitas vezes”.

Quer a PSP, quer a GNR agradecem às pessoas que cumprem o confinamento e pedem respeito para com estes profissionais que dão o seu melhor todos os dias. Depois de terminar a pandemia, estas forças de segurança pedem acima de tudo “o reconhecimento político”.


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