A reunião teve como objetivo discutir a criação de mecanismos que defendam as condições de vida e de trabalho destes imigrantes e decorreu no edifício dos Paços do Concelho.
São muitas as pessoas, de diferentes nacionalidades que chegam ao país e aos concelhos onde a mão-de-obra é mais precisa, em determinadas alturas do ano e que são sujeitas a exploração e situações de tráfico humano, assegurou Carlos Graça, responsável pela Unidade Local do Litoral e Baixo Alentejo da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), durante a sua participação na conferência realizada em Vidigueira. Carlos Graça frisou mesmo, que a parte negra dos fluxos migratórios é a exploração e o tráfico humano.
Mas, o trabalho das autoridades é difícil, disse também, Carlos Graça, revelando que quando se controla um determinado fenómeno ele muda e que todos os anos mudam, igualmente, as práticas. E porque são milhares, os trabalhadores que se confrontam com estes dramas é preciso ter em conta que o alojamento destas pessoas no espaço urbano é o grande problema e explicou porquê.
No final, o mentor desta organização, ou seja o presidente da Câmara de Vidigueira, Manuel Narra, lamentou a ausência de algumas entidades, e personalidades convidadas, mas assegurou contudo, que o objetivo principal foi alcançado, porque foram criadas as condições para a elaboração de um plano de ação, a partir de agora.
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