“Trata-se de dar resposta a uma intenção da Adega que, como resultado da sua atividade, produz muitas toneladas de subprodutos que podem ser mais valorizados. Neste caso o objetivo final é a produção de matéria orgânica que depois enriquecerá os terrenos onde os cooperadores têm as suas vinhas plantadas”, refere José Miguel Almeida, presidente do Conselho de Administração da Adega e incentivador deste projeto.
Começando de imediato e na vindima que decorre, os materiais resultantes da laboração da Adega, a que se juntam as águas de lavagens, detritos diversos, entre outros, serão objeto de um estudo-piloto de compostagem elaborado pela empresa Hidrozono, com o apoio dos laboratórios do Instituto Politécnico de Beja, que fará as análises e acompanhará a evolução deste estudo.
Os produtos resultantes da laboração industrial da Adega durante a vindima entrarão num processo de compostagem com análises da sua evolução, armazenamento e ensaios de germinação na primavera, para atestar a utilização dos compostos resultantes no enriquecimento dos terrenos agrícolas do concelho. Neste contexto, o presidente da Câmara de Vidigueira frisou que esta parceria traz para “ o concelho um conhecimento elevado do que haverá que fazer no futuro com os resíduos orgânicos do Município”. Acrescentou ainda, que a Câmara dará apoio logístico e financeiro para o normal desenvolvimento do projeto, para além de também entregar subprodutos para a compostagem”.
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