Francisco Duarte, presidente da Câmara de Castro Verde, é o novo presidente do Conselho de Administração do Conservatório Regional do Baixo Alentejo (CRBA) e quer alargar formas de financiamento e repensar o seu modelo de funcionamento.
Francisco Duarte assegurou à Voz da Planície que é preciso dar continuidade ao presente ano lectivo e que o mesmo tem financiamento garantido, através do programa POPH e dos municípios associados.
A grande preocupação do novo presidente do Conselho de Administração prende-se com o futuro e a garantia de que o CRBA continue a ser uma instituição fundamental para a região e sua população. Neste contexto avançou que é preciso encontrar, já para o próximo ano lectivo, novas fontes de financiamento, que vão levar necessariamente a repensar o modelo de funcionamento da instituição. Francisco Duarte frisou que é preciso pensar se o ensino artístico em exclusividade deve continuar e quais são os outros modelos que correspondem aos objectivos gerais do Conservatório, aqueles que estão na sua génese.
Francisco Duarte recordou que o CRBA ultrapassa os limites dos três concelhos onde tem pólos, assim como os do distrito, que é preciso assegurar o funcionamento da instituição e não encarar a mesma de forma isolada, o que pode levar a pensar noutras áreas artísticas, para além da música e da dança.
Até ao final deste mês de Janeiro será realizada uma, ou mais, reuniões formais do novo Conselho de Administração do CRBA e nelas a questão da direcção Executiva, que é assegurada, actualmente, por José Filipe Guerreiro, será abordada, revelou também Francisco Duarte. Nada adiantou contudo, relativamente à continuidade, ou não, da actual direcção Executiva e Pedagógica, dizendo apenas que tudo vai depender dos objectivos a definir para o CRBA, que se quer manter enquanto instituição fundamental para a região e sua população.
O CRBA tem cerca de 40 pessoas, entre docentes, administrativos e outro pessoal, assim como 500 a 600 alunos. A instituição dedica a sua actividade exclusiva ao ensino artístico da música e da dança e conta em 2014, com um orçamento de 1 milhão e 300 mil euros, em que uma parte significativa é para pagar despesas com pessoal.
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