No texto da moção em defesa da Escola Secundária de Serpa pode ler-se que este estabelecimento de ensino foi construído "há cerca de 40 anos" e que "não sofreu desde a sua construção, quaisquer obras de conservação, apresentando elevado grau de degradação". É acrescentado no documento que "esta situação tem vindo a ser denunciada" e que "tem sido preocupação constante, não só dos órgãos gestionários da Escola, mas também da Câmara Municipal de Serpa, que já por diversas vezes solicitou reuniões à tutela, sem receber qualquer resposta". É referido ainda, que o "orçamento avançado pelo Governo pouco ultrapassa o milhão de euros, quando o orçamento efetuado há alguns anos, já apontava valores na ordem dos 3,5/4 milhões de euros, para a realização das obras necessárias à recuperação da Escola." Neste contexto é afirmado que a Assembleia Municipal de Serpa quer que se "garanta aos alunos condições ideais de ensino, propiciando-lhe o necessário êxito escolar" e que sejam desbloqueadas as verbas para a realização das obras necessárias.
A moção sobre o Hospital de S. Paulo refere que a "indefinição quanto ao seu futuro causa a maior das preocupações entre a população, mormente no que concerne ao serviço de urgência" e que "com o desenlace anunciado pela Santa Casa da Misericórdia, da denúncia do acordo relativo ao Hospital, por alegado incumprimento do mesmo, por parte do Ministério da Saúde, prefigura-se um vazio perigoso, quanto à prestação dos cuidados de saúde no concelho de Serpa e, de uma forma geral, em toda a Margem Esquerda do Guadiana". Posto isto considera a Assembleia Municipal de Serpa que "o Hospital de São Paulo deve, de imediato, retornar ao âmbito direto do Serviço Nacional de Saúde, cumprindo o imperativo constitucional, de um serviço nacional, universal e geral, garantindo a todos os cidadãos, o acesso a cuidados, bem como uma eficiente e racional cobertura de todo o país em recursos humanos e unidades de saúde."
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