A ASPIG-Associação Sócio Profissional Independente da Guarda vem, em nota de imprensa, defender a revisão do regime jurídico que regula as habitações dos Serviços Sociais da GNR de maneira a adaptá-lo, de facto, à função verdadeiramente social que lhe assiste
A ASPIG solicita também ao Ministério da Administração Interna que seja feito um levantamento exaustivo do património habitacional dos Serviços Sociais.
A ASPIG diz que não compreende o motivo pelo qual existem habitações dos Serviços Sociais da GNR situadas em locais privilegiados da zona de Lisboa, ocupadas por militares de classes profissionais superior, cujas rendas se traduzem em pouco mais do que uma centena de euros, quando a manutenção das referidas habitações é suportada pelos descontos obrigatórios por parte de todos os militares da Guarda. José alho, presidente da ASPIG, dá voz ao protesto afirmando que este é um tema muito polémico dentro da instituição e elogia os "serviços sociais" por colocarem o "dedo na ferida".
Uma situação que para José Alho é ainda menos compreensível quando existem militares das classes profissionais inferiores em estado de insolvência individual ou poder de compra incapaz de sustentar o agregado familiar e, ao mesmo tempo, a "lutarem" para terem o mínimo de dignidade económica.
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