O festival resulta de um programa de residências de criação em que participaram 12 artistas - a solo, em dupla ou em coletivo -, integrando um total de 8 projetos, anteriormente selecionados por um júri especializado e, através de concurso internacional. Além da qualidade artística, técnica e conceptual, o denominador comum é o envolvimento com a região do Baixo Alentejo e com a comunidade local.
Museus imateriais da cultura alentejana em forma de performance, esculturas mutantes e ambulantes, sacos de pão feitos objetos artísticos, mas sem perder a função. Arte e vida envolvem-se, desta forma, para questionar o sentido de comunidade, a efemeridade e a ideia de autor na contemporaneidade pelo olhar dos que chegam um pouco de todo o mundo.
A programação artística, a cargo de Ana Nobre, não se limita apenas às artes performativas convencionais como a dança ou o teatro, dando lugar, também, à interdisciplinaridade e à experimentação, fomentando o diálogo entre os diversos meios, incluindo projetos artísticos que cruzam a música, o vídeo e a instalação.
Durante estes sete dias Ourique e Aljustrel são palco das artes contemporâneas, recebendo espetáculos, sessões de cinema, concertos e conversas, todos com entrada livre.
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