Os eleitos da Coligação Democrática Unitária (CDU) apresentaram, na Assembleia Municipal de Beja, uma declaração política contra o aumento do custo de vida.

Referindo que o mesmo não é de agora, sublinham, estes eleitos, que é uma “evidência a perda do poder de compra”, resultante dos “aumentos significativos verificados nos bens essenciais, alimentação, habitação e energia, superiores à inflação”.

“Os trabalhadores, reformados e pensionistas são os que mais sentem os efeitos devastadores desta realidade, que contrasta com os obscenos e gigantescos lucros dos grandes grupos económicos anunciados e superiores a 60 por cento, comparando com igual período do ano passado”, é frisado.

É referido, também, no documento enviado à nossa redação, que os presidentes da Junta de Freguesia de Baleizão e da União das Freguesias de Santiago Maior e São João Baptista intervieram. “Baleizão pediu esclarecimentos sobre a transferência de competências para esta freguesia do concelho e sobre o atraso na substituição de uma auxiliar na escola da aldeia”. No caso da união das freguesias de Beja, as preocupações centraram-se “na questão da enorme população de pombos na cidade, os prejuízos que causam e”, ainda, “sobre o facto de não ter havido, até à data, nenhuma reunião da Comissão Municipal de Trânsito.”

Os eleitos da CDU assinalaram, também, os 43 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com uma declaração política, salientando, entre outros aspetos, a importância do mesmo “no garante dos cuidados de saúde à população”. Em simultâneo foi relevado o papel dos seus profissionais e pedida mais valorização destas carreiras. “O atraso no início das obras da 2.ª fase do Hospital de Beja e o facto, de continuar sem ter ressonância magnética”, foram pontos negativos identificados.

A nota de imprensa termina, dizendo que “os eleitos da CDU reiteram o compromisso que têm com os trabalhadores e a população do concelho na defesa intransigente dos seus direitos e na construção da alternativa política que Beja precisa”.

Apela-se, igualmente, à participação na manifestação marcada pela CGTP para o dia 15 deste mês, para Lisboa, em defesa de melhores salários.