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Agricultura

CAP contesta posição de ONG’s sobre medidas do Ministério da Agricultura

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CAP contesta posição de ONG’s sobre medidas do Ministério da Agricultura


Seis Organizações Não Governamentais (ONG) contestaram, na semana passada, através de um comunicado conjunto, a decisão do Governo de flexibilizar medidas na Agricultura devido à COVID-19. “Trata-se de uma postura totalmente incoerente por parte destas organizações”, acusa a CAP, em nota de imprensa.

Segundo explica a Confederação dos Agricultores de Portugal, “em concreto, as organizações contestaram a possibilidade de os produtores poderem, agora, praticar o pastoreio nas áreas de pousio e não serem obrigados à diversificação de culturas nas explorações cerealíferas”.

“Duas medidas muito específicas”, diz a CAP, “entre todas aquelas que os agricultores continuam a cumprir para benefício do clima e do ambiente”, que visam, como salientou o Ministério da Agricultura, “assegurar a alimentação animal na pecuária, bem como contribuir para atenuar as eventuais dificuldades de aprovisionamento de cereais”.

Para a CAP, “trata-se de uma postura totalmente incoerente por parte destas organizações, que atacaram desde sempre a aplicação destas práticas benéficas para o clima e para ambiente, impostas pela Política Agrícola Comum (PAC), por considerarem que tinham um benefício nulo para o ambiente e, agora, saem em defesa acérrima das mesmas, como se fossem o único garante do fornecimento de benefícios ambientais por parte da atividade agrícola”.

Nesse sentido, “a CAP manifesta o seu apoio inequívoco a estas medidas específicas tomadas pelo Ministério da Agricultura, sublinhando a sua importância no contexto da valorização ambiental da agricultura, e repudia na íntegra o referido comunicado conjunto que, além de revelar profundo desconhecimento técnico, tece considerações de natureza ideológica sobre a pandemia que nos aflige a todos, o que é de censurar”.

“Um comunicado cujo conteúdo é tecnicamente errado, ideologicamente orientado, sem evidências que o sustentem e que, por isso, merece ser publicamente condenado e corrigido”, salienta a CAP, sublinhando que a “medida tomada” pela tutela “é uma boa medida para o país.

O comunicado da CAP termina garantindo que "o agricultor é o primeiro interessado na preservação do ambiente e na gestão adequada dos recursos na sua exploração agrícola, reconhecendo, contudo, que há sempre espaço para melhorar práticas”, apelando ao diálogo e bom senso destas organizações. 


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