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Agricultura

CAP manifesta indignação sobre medidas de Pagamentos Diretos 2022

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CAP manifesta indignação sobre medidas de Pagamentos Diretos 2022


A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), manifesta em comunicado, a sua profunda indignação pela forma processual, na sequência de um regular processo de consulta, como foram tomadas as decisões pela Ministra da Agricultura sobre as medidas respeitantes aos Pagamentos Diretos 2022.

Segundo a CAP, “não é admissível é que a proposta de decisão do Ministério, a enviar para Bruxelas e relativa às opções nacionais da PAC para 2022, submetidas a consulta e pronúncia de um parceiro social durante meses, tenham sido alteradas e apresentadas como decisão final, sem em momento algum terem sido objeto de prévia apreciação e totalmente fora do quadro das medidas apresentadas”.

A Confederação explica que, “as decisões tomadas incidiram em medidas não discutidas e não apreciadas, desprezando e desconsiderando o que deve ser um leal e correto procedimento de consulta.” As Associações de agricultores filiadas na CAP, os seus dirigentes e técnicos, focaram-se na análise das propostas apresentadas pelo Ministério, mas foram agora “surpreendidos com medidas cujos impactos não foram estudados nem considerados.”

Os contributos recebidos por parte das confederações, propunham nos documentos enviados: um pagamento de 850 euros para o Regime da Pequena Agricultura, e a decisão, nunca apresentada, é de 1000 euros e não avalia qualquer impacto; um pagamento redistributivo de 120 euros para os primeiros 5 hectares, e a decisão, nunca apresentada, é para os primeiros 10 hectares, sem avaliação do seu impacto; um eventual pagamento ligado para o sector dos cereais a partir do ano de 2023 – quando todos os documentos anteriores referem um pagamento ligado para este sector já em 2022, objeto já aprovado anteriormente, numa  Resolução do Conselho de Ministros, já aceite em Bruxelas e publicamente anunciada pela própria Ministra.

A CAP refere ainda que, ser confrontada com decisões “surpresa” é inadmissível e tanto a Confederação como as suas Associações não permitirão que este procedimento se mantenha, e enviam, a partir de agora, os seus contributos diretamente ao primeiro-ministro.


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