Segundo a CDU, tratou-se de uma decisão política que altera as Grandes Opções do Plano e Orçamento Municipal para 2018, propostos e aprovados pelo PS, que contraria as promessas eleitorais do PS na campanha para as Autarquias de 2017, e os compromissos assumidos pelo senhor presidente da Câmara no início do mandato.
Para a CDU trata-se de uma manifesta vontade de asfixiar a autonomia e a capacidade de realização das Juntas de Freguesia rurais, nomeadamente Entradas, Santa Bárbara de Padrões e S. Marcos da Ataboeira, todas de maioria CDU e, com isso, condicionar fortemente a possibilidade de satisfação dos legítimos anseios das suas populações. A CDU destaca ainda o facto da União de Freguesias de Castro Verde e Casével, de maioria PS, não ter cortes nas transferências de capital.
A CDU Castro Verde rejeita o argumento que esta opção política seja fruto da “herança” que a CDU deixou, ou da actual situação financeira da câmara municipal e afirma que geriu a Câmara no último mandato com, sensivelmente, as mesmas receitas que o PS tem hoje à sua disposição e nunca optou por penalizar as Juntas de Freguesia nas transferências para investimento.
Aquilo que está em causa, segundo a CDU, é reduzir a capacidade de investimento das juntas, ou apropriar-se das obras apresentadas pelas mesmas em programa eleitoral, e não valorizar o papel que as Juntas têm e limitar fortemente a sua intervenção junto das populações.
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