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Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses exige salário mínimo de mil euros em 2024

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Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses exige salário mínimo de mil euros em 2024

Um aumento de pelo menos 15 por cento dos salários com mínimo de 150 euros para todos os trabalhadores, bem como a fixação do salário mínimo em 910 euros já em janeiro, é a exigência da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) que também pede a redução do horário de trabalho para 35 horas semanais.

A CGTP exige a fixação do salário mínimo nacional em 910 euros a partir de janeiro de 2024 e o seu aumento para mil euros ainda nesse ano, bem como uma subida dos salários não inferior a 150 euros. “A nossa proposta é de aumento de, pelo menos, 15 por cento [dos salários], com mínimo de 150 euros para todos os trabalhadores em 2024. É possível, é necessário e justo”, afirmou a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, após a reunião do Conselho Nacional.

Para a líder da CGTP, a proposta reivindicativa, que foi aprovada, tem condições de ser aplicada em Portugal, tendo em conta que só os 20 maiores grupos económicos tiveram, desde janeiro, um lucro diário de 25 milhões de euros.

Destes, conforme referiu, cinco são os principais bancos, que representam 10 milhões de euros de lucro por dia. “Isto é bem demonstrativo de que há riqueza suficiente. É possível”, assegurou. Isabel Camarinha lembrou ainda que vários países da Europa aumentaram os salários dos seus trabalhadores para garantir uma subida no consumo, “o que é uma condição para o desenvolvimento da economia”.

A secretária-geral da CGTP garantiu que em Portugal o aumento verificado não “rompe com o modelo de baixos salários”, que coloca o País na cauda da Europa em várias áreas. De acordo com a resolução da CGTP, é igualmente exigida a valorização de todas as carreiras e profissões, a reposição do direito de contratação coletiva, com a revogação da caducidade, “bem como das restantes normas gravosas da legislação laboral e a reintrodução plena do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador”.

Os sindicatos exigem também a redução do horário de trabalho para 35 horas semanais, o fim da desregulação dos horários, adaptabilidades e banco de horas, o combate à precariedade nos setores privado e público e o investimento efetivo no setor público.

A secretária-geral da CGTP considerou ainda ser inaceitável a política de subida das taxas de juro adotada pelo Banco Central Europeu (BCE), bem como a submissão do Governo português.


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