A iniciativa surge em
parceria com a autarquia de Beja, Rede Social, Núcleo de Beja da
Rede Europeia Anti-Pobreza, Santa Casa da Misericórdia, Associação
para Apoio a Integração dos Imigrantes de Beja e a Associação
Solidariedade Imigrante SOLIM de Beja.
O tema deste primeiro Círculo do Silêncio prende-se com a campanha da Cáritas “Partilhar a Viagem” apadrinhada pelo Papa Francisco que tem como objectivo promover a cultura do encontro nas comunidades onde partem ou chegam migrantes e refugiados, ou naquelas onde passam ou escolhem para fazer a sua casa, para trabalhar em prol de uma vida melhor.
A Cáritas recorda que de acordo com o SEF, Portugal acolhe cerca de 400 mil imigrantes e o Baixo Alentejo cerca de 7.600 sendo que este número pode aumentar significativamente se tivermos em conta os milhares de imigrantes que para trabalhar na agricultura devido ao investimento de Alqueva se encontram ilegais.
De acordo com a Cáritas com o gesto de silêncio é exigido “respeito pelos direitos e pela dignidade dos imigrantes” como desejo de encontrar aceitação na sociedade, porque em grandes camadas da população são excluídos, vítimas de tráfico, exploração e, dificilmente têm alguma opção.
Isaurindo
Oliveira, presidente da Cáritas Diocesana de Beja, afirma que esta
iniciativa resulta de um protocolo que existe com as Cáritas da zona
da raia, e recorda que estes círculos já existem em várias cidades
espanholas e francesas.
Isaurindo Oliveira explica ainda em que
moldes vai decorrer, esta tarde, o círculo do silêncio em Beja.
A
Cáritas de Beja, associa-se aos círculos de silêncio que vão
decorrer, até ao final do ano, no mesmo dia e com o mesmo tema em
Espanha, França e um pouco por toda a Europa.
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