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Agricultura

"Expansão agrícola entre 1873 e 1960" em análise no Museu do Sembrano

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"Expansão agrícola entre 1873 e 1960" em análise no Museu do Sembrano

Conferência: "Expansão Agrícola, Degradação do Solo e Fertilização em Portugal, entre 1873 a 1960 - um percurso entre a história do solo e a história agrícola", com Miguel Carmo, realiza-se hoje, no Núcleo Museológico da Rua do Sembrano, às 21h00, integrada no ciclo de conferências Terras e Paisagens.

"Nesta conferência irá discutir-se o que aconteceu à fertilidade dos solos agrícolas durante a Campanha do Trigo, iniciada em 1929. É comummente aceite que a expansão excessiva das culturas de trigo durante o Estado Novo resultou na degradação dos solos na metade sul de Portugal.

A década de 1950 parece representar, a partir dos discursos da agronomia portuguesa, um período de intensificação de fenómenos de esgotamento e de erosão do solo disseminados por todo o país e com dimensões calamitosas a sul.

Submetemos este panorama a uma revisão crítica que nos obrigou a recuar ao final do século XIX em busca de um sentido histórico para a transformação – indissociável – dos sistemas de cultivo, das práticas de fertilização, das ciências agronómicas e do próprio solo.

Por que modos a expansão agrícola, ininterrupta entre 1870 e 1960, interagiu com a evolução das condições de fertilidade do solo?

O conferencista Miguel Carmo (Tavira, 1980) licenciou-se em engenharia do ambiente no Instituto Superior Técnico em Lisboa e finalizou, em 2018, o doutoramento em engenharia agronómica no Instituto Superior de Agronomia, a partir do qual desviou o percurso académico para a história da agricultura e para a história ambiental.

Atualmente é investigador integrado no Instituto de História Contemporânea, na Universidade Nova de Lisboa, onde coordena o projeto Paisagens de fogo: Uma história política e ambiental dos grandes incêndios em Portugal (1950-2020), financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia", lê-se na divulgação da iniciativa.


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