Naquele documento é reafirmado o seu compromisso com os valores dos Direitos Humanos e da Justiça Social; manifestada a sua preocupação com o quadro de transformação das políticas públicas, que tem acentuado as desigualdades sociais e enfatizada a necessidade do Serviço Social se manter fiel aos seus valores matriciais, reconhecendo a exigência da investigação em Serviço Social, como um ramo intrínseco do agir profissional na condição de ramo autónomo, no quadro da comunidade científica.
Na Declaração de Beja é feito também, um apelo ao reforço da participação de todos os/as assistentes sociais e estudantes de Serviço Social, nas estruturas socioprofissionais existentes; reafirmado que urge adotar medidas legislativas que contrariem o atual quadro de desregulação profissional; reconhecida a vantagem de dispor de uma caracterização atual e fidedigna da profissão de Assistente Social, sua trajetória e diversidade contemporânea e reiterada a necessidade da criação de uma Ordem Profissional que garanta a par da regulação da profissão, a finalidade primeira da existência de associações de direito público reconhecidas pela comunidade.
No final, a Declaração de Beja concita todos/as assistentes sociais, a participar neste movimento mobilizando-se quer para a sensibilização dos atores locais e regionais que podem influenciar a decisão política sobre a Ordem Profissional, quer para participar em atos públicos agendados, com o objetivo de criar uma força de pressão decisiva para a resolução urgente deste processo.
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