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Sociedade

“É preciso que chova e bem nos próximos tempos”

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“É preciso que chova e bem nos próximos tempos”


Em janeiro, 56% do território nacional estava em seca severa, com especial incidência no Sul do país e esta situação está a afetar a quantidade de cereais produzidos, diz o INE. Mas, a seca no Alentejo não afeta apenas a agricultura de sequeiro, porque até quem se dedica ao regadio, no caso de não chover nos próximos tempos, poderá ver também, o custo da água agravado.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou ontem, um relatório onde refere que a seca persistente faz com que “a área instalada dos cereais de outono/inverno desça pelo quinto ano consecutivo”. O INE assegura que, desde que há registos sistemáticos, prevê-se, para 2018, “um mínimo histórico de 121 mil hectares”, ou seja “a menor área dos últimos 100 anos”. E é a seca persistente, segundo o INE, que tem conduzido a uma diminuição generalizada das áreas das culturas de cereais, face à campanha anterior, com 5% a menos no centeio e na aveia; 10% no trigo mole, no triticale e na cevada e 15% no trigo duro.

Rui Garrido, presidente da ACOS – Agricultores do Sul, explica que a diminuição da área instalada dos cereais de outono/inverno não se deve apenas à seca e explica porquê.

Rui Garrido disse também, que só as zonas do perímetro de rega do Alqueva, e os que lhe estão associados, é que não vão ter problemas de seca. Acrescentou contudo, que mesmo para estes, a água vai ficar mais cara e que é preciso que a chuva caia, e bem, nos próximos tempos.

Estes são os impactos da seca persistente na economia rural. A ausência de precipitação está a afetar culturas de sequeiro e terá impacto no preço da água a pagar por quem optou pelo regadio.


Revista RVP-Ovibeja 2024

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