2023 começou com esta novidade que José Pedro Salema, presidente do Conselho de Administração da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), diz estar “a ser trabalhada há muito. Isto significa”, esclareceu, “que quem cumpre as regras não tem quaisquer restrições, mas limita, naturalmente, quem queira regar mais do que está autorizado a fazer”.

As contas são simples, explica José Pedro Salema, “a ciência determina qual o volume de água máximo a utilizar em determinadas culturas. Isto quer dizer que quem tem tudo em conformidade, quando faz esta inscrição, leva a indicação do teto máximo a utilizar, ou seja a referência do volume total resultante do que cada cultura consome na respetiva exploração”.

O presidente do Concelho de Administração da EDIA fez um balanço “muito positivo do ano 2022” pois, sublinhou, “foi possível responder a todos os pedidos de regadio. E as chuvadas de dezembro deixaram a barragem do Alqueva praticamente cheia e com capacidade para encarar os próximos tempos com tranquilidade. Alqueva tem água que garante o abastecimento nas próximas três campanhas”, frisou ainda.

O projeto de Alqueva terminou o ano de 2022 com 130 mil hectares infraestruturados para rega, ou seja, mais 10 mil hectares do que no ano passado.

Com o aumento da área equipada para regadio, aumentou, também, o número de barragens e reservatórios no sistema, que passa para 71, bem como a extensão de canais e condutas nas redes primária e secundária que soma agora um total de 2078 quilómetros. Alqueva conta ainda com 48 estações elevatórias no seu sistema, é realçado pela EDIA.