Na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), ao que tudo indica, existem cinco enfermeiros especialistas nas áreas em causa, numa equipa de 13 elementos e garantem que deixam de exercer estas especialidades, a partir desta sexta-feira, passando a fazer apenas cuidados gerais, situação que, frisam, poderá deixar fragilidades, na ULSBA, relativamente aos cuidados à grávida.
Bruno Reis, do Hospital de Aveiro, foi um dos impulsionadores deste movimento e explica à Voz da Planície as reivindicações dos enfermeiros especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia.
Bruno Reis garante que esta forma de luta só avança porque não há soluções nem propostas e que a ideia é, durante a paralisação na prestação destes cuidados, explicar à população o que se está a passar.
Recorde-se que a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Pedroso Cavaco, enviou ao ministro da Saúde, com conhecimento aos presidentes dos conselhos de administração dos Serviços e Estabelecimentos do SNS, um ofício a pedir a regularização da situação dos enfermeiros especialistas em causa e a afirmar que a Ordem está ao lado de todos estes profissionais, na defesa dos seus direitos, assim como atenta a quaisquer eventuais pressões ilegítimas que tenham como fim impedir que os mesmos cumpram as funções para as quais foram contratados.
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