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Agricultura

FAABA reclama ética e honestidade intelectual em defesa do sector agrícola

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FAABA reclama ética e honestidade intelectual em defesa do sector agrícola


A FAABA-Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo vem, em nota de imprensa, reclamar ética e honestidade intelectual em defesa do sector agrícola. Rui Garrido contesta declarações do Reitor da Universidade de Coimbra e do 1º ministro António Costa.

Esta posição surge depois do Reitor da Universidade de Coimbra ter vindo a público revelar que a partir de Janeiro de 2020, a carne de bovino será retirada da ementa das catorze cantinas daquele estabelecimento de ensino superior e de, mais tarde terem surgido as declarações públicas, do 1ºMinistro sobre “a abolição da carne nas refeições oficiais do Governo”. Rui Garrido, presidente da FAABA, considera que António Costa deveria estar preocupado em defender o sector em vez de fazer afirmações graves.

Rui Garrido afirma que não é apenas a FAABA, são várias as vozes que se estão a levantar contra esta questão e reforça a ideia das implicações graves que estas declarações podem ter, a vários níveis, no sector agrícola. Rui Garrido pede que exista uma preocupação com outros sectores que contribuem muito mais para a poluição que existe.

Na nota de imprensa, a FAABA recorda que, embora seja reconhecida a emissão de gases de efeito de estufa (GEE) por parte dos bovinos, também importa salientar que os sistemas de produção desta espécie, associados ao pastoreio, contribuem de forma muito  positiva para o sequestro de dióxido de carbono e para o aumento da matéria orgânica e fertilidade dos solos.

Para a FAABA, a “emergência climática é uma questão científica mas é também política. E pode tornar-se uma emergência social se não forem criados mecanismos que combatam a falácia e a desinformação”.

Ainda de acordo com a FAABA “há evidência científica que demonstra os benefícios ambientais e sociais da actividade agrícola no combate à desertificação, ao despovoamento rural e à promoção da biodiversidade nos nossos ecossistemas” e “estão comprovadas as mais-valias do pastoreio e das pastagens, na prevenção contra incêndios, no enriquecimento do solo em matéria orgânica, no seu contributo objectivo para o sequestro de carbono e para as metas da neutralidade carbónica, conforme preconizado no Roteiro Nacional sobre esta matéria”.



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