Hélder Guerreiro explicou que Odemira precisa de serviços públicos a funcionar e deu o exemplo da Conservatória que fechou num concelho onde é mais necessária e onde é preciso ir aos territórios vizinhos para se ter acesso a estes serviços.

O presidente da Câmara falou também do projeto de habitação, de 13 milhões de euros, pronto, que precisa de "luz verde" do Governo para avançar. Prosseguiu, falando das questões da segurança, do edifício que precisa de obras ou de um novo para as forças de segurança, assim como dos acessos rodoviários resolvidos e de comboios a funcionar.

Nos seus pedidos, Hélder Guerreiro realçou, igualmente, os projetos das escolas que carecem de resolução para passarem para obra, salientando que Odemira tem cada vez mais pessoas e futuro, mas tem faltado "ajuda de quem decide". Neste contexto mostrou disponibilidade para "dialogar e negociar todas as necessidades identificadas com o Governo", apelando à "coesão num País em que o Interior tem de ter as mesmas possibilidades que o Centro".,

Hélder Guerreiro relevou, ainda, que "Odemira tem nos seus recursos naturais a sua maior riqueza", revelando que também nesta área há projetos pensados.

Dário Guerreiro, presidente da Junta de Freguesia de São Teotónio", lembrou a extensão geográfica de Odemira e desta freguesia, com nove mil habitantes, que tem muito, mas que precisa das mesmas oportunidades dos outros territórios.

"É preciso conhecer e vir mais pois as decisões são tomadas em Lisboa sem se ter uma noção real ou com ideias que não chegam exatamente como são", frisou, ainda, Dário Guerreiro, desejando que o Governo não se esqueça "de Odemira".

Silvestre Regalado referiu que "os autarcas são os que mais reivindicações fazem", bem como "os que mais resistem".

O secretário de Estado da Administração Local e de Ordenamento do Território exortou, em Odemira, os autarcas a não desistirem, clarificando que o Governo que representa "quer e está a trabalhar para uma coesão territorial efetiva no País".