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40 milhões de euros para Odemira e Castelo Branco recuperarem territórios, depois dos incêndios de agosto

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40 milhões de euros para Odemira e Castelo Branco recuperarem territórios, depois dos incêndios de agosto

O Conselho de Ministros aprovou uma resolução que declara os incêndios ocorridos no início de agosto em Castelo Branco/Proença-a-Nova e em Odemira/Aljezur/Monchique como "situações excecionais" e determina medidas relativamente aos danos causados.

Num comunicado sobre a reunião do executivo, em relação à qual não houve conferência de imprensa, o Governo adiantou que aquela resolução "determina medidas de resposta imediatas em consequência dos danos causados, assim como medidas para aumentar a resiliência e competitividade dos territórios afetados pelos incêndios rurais", sem, no entanto, indicar quais.

O incêndio que deflagrou no dia 4 de agosto no concelho de Castelo Branco, e que progrediu para Proença-a-Nova, consumiu 6.553 hectares, enquanto o fogo que começou em Odemira, no Alentejo, no dia 05 de agosto, e se alastrou para Aljezur e Monchique, já no Algarve, afetou 7.513 hectares.

Estes dois incêndios foram os maiores registados em Portugal este ano e, em ambos os casos, chegaram a ser combatidos por mais de 1.000 operacionais.

O incêndio que deflagrou em Odemira, distrito de Beja, provocou prejuízos de cerca de 15 milhões de euros, anunciou em 12 de setembro a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, referindo-se a uma primeira estimativa.

Quanto ao outro fogo, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, estimou em 18 de agosto danos avaliados em 394 mil euros, verba que excluia os valores resultantes dos 1.203 hectares de área ardida no concelho.

Em Proença-a-Nova, o presidente da câmara, João Lobo, apontou, em 22 de agosto, prejuízos de 5,5 milhões de euros.

As zonas de Odemira, em Beja, e de Castelo Branco, atingidas por incêndios este verão, vão ter um apoio de 40 milhões de euros para recuperação dos respetivos territórios, através da criação de áreas integradas de gestão da paisagem.

Segundo a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, estas áreas integradas de gestão vão permitir intercalar zonas de floresta, sobretudo autóctone, com zonas de agricultura e poderão trazer rendimentos aos proprietários, na perspetiva de que "prestam um serviço aos ecossistemas".



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