O mote para esta conversa, com o presidente do Conselho Intermunicipal da CIMBAL, foi o estudo do Eurostat que aponta o Alentejo como a 2ª região da Europa com mais mortalidade nas suas estradas, 142 mortos por milhão de habitantes. Para Jorge Rosa os acidentes são o resultado do estado “deplorável” em que se encontram as estradas nacionais que servem a região. Jorge Rosa afirma que não há atenção política no que toca às acessibilidades da região e frisa que não é razoável esperar até 2030 pelas intervenções necessárias, mas sim que se execute o que é manifestamente urgente.
Está previsto na ferrovia apenas o estudo de eletrificação da linha Beja/Casa Branca e para o aeroporto nada foi apontado referiu Jorge Rosa, avançando que na sua opinião a infraestrutura aeroportuária da cidade deveria servir Portela e Faro e que isso seria possível com acessibilidades condignas. Para Jorge Rosa esta deveria ser a estratégia a trabalhar no curto prazo para o aeroporto de Beja e não o investimento no Montijo, que poderia ser evitado até na ótica da racionalização de custos e de recursos.
Para o presidente do Conselho Intermunicipal da CIMBAL tem havido ausência, em termos políticos, de investimentos públicos na região. Neste contexto, referiu, fala-se muito de Alqueva, mas já não chega porque é preciso uma programação diferente para o resto do território e isso tem faltado nos sucessivos governos e no atual.
Jorge Rosa considera, igualmente, que a região chegou ao limite e que é urgente um olhar diferente para este território. O presidente do Conselho Intermunicipal da CIMBAL diz, ainda, que a região não tem tido uma voz forte e unida em Lisboa.
Ouça a conversa na íntegra, com o presidente do Conselho Intermunicipal da CIMBAL, Jorge Rosa, nos jornais alargados da RVP, das 12.00 e das 17.00 horas.
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