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Política

Legislativas 2022: o distrito de Beja elegeu dois deputados do PS e um da CDU. No País, o PS ganhou com maioria absoluta.

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Legislativas 2022: o distrito de Beja elegeu dois deputados do PS e um da CDU. No País, o PS ganhou com maioria absoluta.

No Círculo Eleitoral de Beja, os resultados ditaram, nas legislativas 2022, dois deputados para o PS e um para a CDU. Em 2022, as forças políticas com eleitos, neste território, ficaram iguais às de 2019. O PS ganhou, de novo, nos 14 concelhos do distrito. No País, o PS venceu as eleições com maioria absoluta, ficou com 117 deputados. O Chega passou de um para 12 eleitos e a IL ficou com oito, ou seja elegeu mais sete, comparando com  as eleições de há dois anos.

No distrito de Beja, o PS voltou a ganhar, nas legislativas 2022, com 29.533 votos, 43,73%.

A CDU foi a segunda força política mais votada, com 12.442 votos, 18,42%. Seguiu-se o PSD com 10.767 votos, ou seja 15,94%, o Chega com 6.932 votos, correspondentes a 10,27% e o BE com 2.511 votos, 3,72%.

A IL ficou com 1.388 votos, 2,06%. O PAN com 597, 0,88%. O CDS-PP com 515 votos, 0,76% e o L com 491 votos, 0,73%.

Estes resultados no Círculo Eleitoral de Beja, em que são eleitos apenas três deputados, significam dois deputados para o PS, ou seja vão para a Assembleia da República: Pedro do Carmo, para mais um mandato e Nelson Brito, que vai cumprir o primeiro. E um para a CDU, com João Dias a assumir mais quatro anos em representação do distrito pela Coligação.

De salientar, ainda, que no distrito de Beja, a abstenção chegou aos 44%, menos do que em 2019, que foi de 47.7%.

No rescaldo da noite eleitoral, Pedro do Carmo, eleito uma vez mais deputado da nação pelo Círculo Eleitoral de Beja, disse que este resultado significa “o reconhecimento do trabalho do PS no distrito”. Compromete-se, sublinhou, a “cumprir os compromissos” que assumiu e diz sentir-se “mais motivado para lutar” pelo território.

João Dias, o deputado eleito pela CDU, relevou que “esperava um reforço na votação”. Falou em "polarização", ou seja ao "apelo no voto no PS ou no PSD", que acabou por "baixar a votação" nesta força política. Frisou que “os votos obtidos não correspondem ao trabalho desenvolvido pelo deputado da Coligação” e que se “esperam mais quatro anos com dois eleitos do PS subservientes ao governo”. Acrescentou que vai “continuar a fazer tudo para o distrito ganhar o desenvolvimento que precisa”, “honrando cada um dos votos que a CDU recebeu”.

A nível nacional, a força política vencedora foi o PS, que obteve 41,68 % dos votos, maioria absoluta, ficou com 117 deputados, quando necessitava de 116.

O PSD ficou em segundo lugar, com 27,30% e 76 deputados.

O Chega conseguiu 7,15% dos votos e elegeu 12 deputados.

A CDU que em 2019 tinha12 deputados obteve agora 4,39% da votação e passou para seis, perdeu metade dos eleitos.

O BE teve 4,46% de votos e elegeu cinco deputados.

O PAN teve 1,53 % e elegeu um deputado.

O Livre manteve o deputado, com 1,28%.

O CDS/PP ficou sem eleitos.

Ainda faltam apurar os resultados obtidos nos 27 consulados. São atribuídos neste caso quatro mandatos.

Os resultados das legislativas 2022 revelaram que os portugueses participaram mais pois a abstenção diminuiu, comparando com 2019, apesar da situação de pandemia que ainda se vive. Cabe agora ao presidente da República convidar, como determina a Constituição, a formar Governo o partido mais votado, neste caso o Partido Socialista.

Os novos deputados, 230, tomam posse em meados de fevereiro.


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