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Economia

Mais de sete mil famílias procuram a DECO para aconselhamento, só este ano

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Mais de sete mil famílias procuram a DECO para aconselhamento, só este ano

No primeiro trimestre de 2023, mais de 7 000 famílias procuraram aconselhamento no Gabinete de Proteção Financeira da DECO. 44 por cento sentia problemas financeiros decorrentes do aumento do custo de vida. Em 2022, foram acompanhadas pela associação cerca de 31 500 famílias. Um recorde de pedidos.

A crise económica, a inflação elevada, a prestação da casa a disparar, por vezes, quase a dobrar, têm provocado o agravamento da situação financeira das famílias. A subida dos preços tem vindo a aliviar, mas a taxa de inflação mantém-se em níveis elevados e continua a levar os bancos a apertar o cinto a todos.

De acordo com a DECO, a taxa de inflação baixou para 7,4 por cento no mês de março, mas chegou a ultrapassar os 10 por cento em setembro de 2022. Esta subida dos juros dos bancos, para controlar a inflação, está a afetar os cidadãos, sobretudo os mais endividados e com taxas de esforço mais elevadas.

“Face às dificuldades financeiras das famílias e sem prejuízo da pertinência de algumas das recentes medidas de apoio aos consumidores”, a DECO considera que as mesmas “não são ainda suficientes para os proteger”. "Situações extraordinárias exigem medidas extraordinárias" e, por isso, é preciso garantir o acesso de todos os consumidores a bens e produtos essenciais e "impedir lucros excessivos de empresas à custa do sofrimento das famílias", refere ainda a DECO.


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