A FNAM-Federação Nacional dos Médicos decretou greve para hoje e amanhã, uma paralisação que certamente vai ter repercussões em várias unidades de saúde.

A revogação da portaria nº 82/2014 que, segundo a FNAM, estabelece a destruição da rede hospitalar pública em todo o país e procede ao encerramento indiscriminado de serviços e hospitais conduzindo a processos de mobilidade e despedimento de profissionais e ainda a anulação do projeto designado \"Código de Ética\", cujo objectivo fundamental é impor o silêncio e criminalizar declarações dos profissionais de saúde quanto às deficiências de funcionamento dos serviços, são apenas dois dos vários motivo que levam os médicos à greve.

Os serviços mínimos nas unidades de saúde estão naturalmente assegurados mas serão certamente afectadas as consultas, exames ou outras intervenções programadas.

O ponto alto destas 48 horas de greve dos médicos é o protesto marcado, para esta tarde, a partir das 15.30 horas, em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa.