Referindo que uma das grandes fragilidades da Diocese está na sua relação com a religião, que justificou com razões inerentes à história deste território, D. João Marcos explicou que o cristianismo como civilização entra e sai depressa e que a chave está na sua passagem para o seu entendimento como cultura, assumindo esta como a sua missão enquanto bispo de Beja.
O cristianismo como forma de civilização esteve sempre ligado ao poder e isso faz com que o seu entendimento e relação não seja o melhor, por parte das pessoas. Por sua vez, frisou, o cristianismo como forma de cultura é o que subsiste e aquele que faz crescer as pessoas, enquanto seres individuais e cuja missão não se esgota em viver para si mesmos, mas sim para os outros.
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