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Objectivos ultrapassados no Outeiro do Circo

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Objectivos ultrapassados no Outeiro do Circo


Os objectivos que foram traçados para o projecto desenvolvido entre 2014 e 2017 no Outeiro do Circo, no concelho de Beja, foram ultrapassados.

Enquanto a equipa técnica do projecto aguarda pelo retomar das conversações com a autarquia de Beja para aferir das condições para apoio a um novo projecto de investigação para o Outeiro do Circo, adiado para 2019, é feito um balanço dos resultados e impactos da investigação desenvolvida.

Este projecto, aprovado em 2014 pelo Painel Nacional de Investigação criado pela Direcção Geral do Património Cultural, tinha como objectivo central a investigação da área interior/habitacional do povoado da Idade do Bronze Final do Outeiro do Circo, que se encontrava escassamente estudada em intervenções anteriores.

Para o efeito, contava-se com a realização de prospecções geofísicas, que serviriam para orientar a localização das áreas de escavação arqueológica e para averiguar o potencial de outras zonas do povoado que de momento não poderiam ser alvo de escavações arqueológicas face ao uso actual do terreno. As escavações em área centravam-se sobretudo na zona mais alta do povoado e nas encostas próximas, com o intuito de documentar eventuais vestígios habitacionais que nos permitissem compreender de modo mais aprofundado as estratégias de vivência diária destas comunidades.

Miguel Serra, um dos arqueólogos responsáveis pelo projecto, afirma que a área de escavação foi superior ao que estava projectado, foram obtidas algumas informações inéditas sobre os primeiros vestígios habitacionais e descobertas fases de ocupação posteriores à época principal do Outeiro do Circo.

Ainda segundo, Miguel Serra positivo foi também o trabalho desenvolvido em diversas actividades paralelas às escavações.

As escavações arqueológicas decorreram ao longo de 4 campanhas, sempre durante o mês de Agosto de cada ano do projecto. A equipa integrou cerca de 60 voluntários ao longo dos 4 anos, provenientes de várias localidades portuguesas e com participantes estrangeiros vindos do Canadá, Bulgária e Espanha, incluindo estudantes e profissionais de arqueologia, mas também de outras áreas científicas.



Revista RVP-Ovibeja 2024

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