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Sociedade

Passes sociais “sem efeito” no distrito de Beja

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Passes sociais “sem efeito” no distrito de Beja


No distrito de Beja o valor dos "passes" não deverá baixar, ao contrário daquilo que vai acontecer, já a partir de Abril, noutros distritos do País. A CIMBAL vai reclamar, junto do Governo, a verba que lhe foi atribuída através do Programa de Apoio à Redução Tarifária.

Para incentivar o uso dos transportes públicos o Governo, criou o Programa de Apoio à Redução Tarifária, uma medida que se concretiza num apoio financeiro às autoridades de transportes das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e das 21 comunidades intermunicipais. Pelo menos 60% do financiamento é aplicado na redução dos tarifários dos passes sociais, os restantes 40% são utilizados para melhorar e aumentar a oferta ou criar melhores condições no acesso à rede de transportes colectivos.

No caso da CIMBAL foi-lhe atribuído, através deste programa, 246 mil euros, um dos valores mais baixos a nível nacional, para “distribuir” pelos 13 concelhos que constituem esta comunidade intermunicipal.

Jorge Rosa, presidente do Conselho Intermunicipal da CIMBAL, afirma que ainda não foi tomada nenhuma decisão, considera que é manifestamente insuficiente o montante disponível tendo em conta as necessidades e revela que a maioria dos autarcas desta região está inclinada a “afectar” parte da verba aos “passes escolares” e o restante à melhoria do serviço que é prestado.

Ainda segundo, Jorge Rosa a CIMBAL vai reclamar junto do Governo a verba que lhe foi atribuída porque, com os critérios que foram tidos em conta para encontrar os valores a disponibilizar, o distrito de Beja deveria ter recebido muito mais.

Em Lisboa, a introdução dos novos valores do "passe" pode representar, para um casal, uma poupança mensal de 200 euros, no caso do distrito de Beja, ao que tudo indica, o valor deverá continuar igual, por exemplo, um casal, com residência em Baleizão que trabalhe em Beja e se desloque de transporte público, paga mensalmente 125 euros, no caso da residência ser em Aljustrel, o valor é de 220,40 euros


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Para surpresa minha, um amigo meu do concelho de Ourique diz-me que em Ourique nem transportes públicos há! Perguntei-lhe como se deslocavam entre as freguesias. Resposta: ou em veículo particular, táxi ou apenas às quartas-feiras de manhã em transporte da autarquia!

José Santos

07/08/2019

Os Alentejanos e outros se os tiverem no sítio devolvem o dinheiro para os do País ( Lisboa e arredores) gastarem, tenham vergonha e os políticos eleitos pelos alentejanos não sejam ovelhas defendam o povo que os elegeu e a nossa região independentemente dos partidos!!! Não há estradas, não há comboio, não há querer nem vontade de olhar para o interior um destes dias o Alentejo é um gueto, podem registar sff!

Vitor Modesto

01/04/2019

A sério? Olha, se calha é por serem tão simpaticamente recebidos nas feiras dos borregos, Ovibejas, etc... com os famosérrimos autarcas, sempre atrás do xor ministro e secretárias a sorrirem para as Tvs.Quem sabe se isto não anda tudo ligado?Hem?Pois é... Se fosse mais a Norte ui, ui... outro galo cantaria!Aposto.

Nascimento

29/03/2019

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