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PCP diz que OE 2018 "não resolve ligações ferroviárias a Beja nem IP8"

PCP diz que OE 2018 "não resolve ligações ferroviárias a Beja nem IP8"


No Orçamento do Estado (OE) para 2018, as referências a projetos e investimentos na região são insuficientes e deixam por resolver problemas como o do "não investimento nas ligações ferroviárias a Beja, no IP8, nos serviços de saúde e nos estabelecimentos de ensino", afirmou o PCP na conferência de imprensa, realizada ontem, sobre esta matéria. 

O deputado do PCP, eleito por Beja, João Ramos, no encontro que realizou com os jornalistas, apontou que a "obsessão pelo défice", leva o Governo a não investir "na manutenção de material circulante na ferrovia e nas ligações ferroviárias a Beja". João Ramos acrescenta que o OE para 2018, deixa também por resolver o problema do IP8, na ligação Beja/Santa-Margarida e acrescenta que os serviços de saúde e as escolas secundárias continuam com "falta de investimento estruturante". 

Relativamente ao IPBeja estima-se que haja "uma redução da receita e da despesa em 1,49%", estando orçamentada "uma maior receita a partir da cobrança de propinas, com um crescimento de 460 mil euros". Para a ação social está previsto um aumento de 6%.

Já a ULSBA aumentará a sua receita e despesa em mais de 4,6 milhões de euros, estando previsto um aumento da cobrança das taxas moderadoras.

Está previsto um aumento de 1,45 % nas transferências para as autarquias do distrito de Beja, e de 1,5% para as freguesias, o que significa, que os aumentos são inferiores aos de 2017.

João Ramos explicou que apesar da proposta de OE 2018 "representar uma reposição de rendimentos e direitos", continua a não permitir os "investimentos de que a região precisa", nomeadamente, nas questões da linha férrea, "na mobilidade, no aproveitamento dos investimentos já realizados, como o caso do aeroporto e, também, no combate ao despovoamento e desertificação dos territórios".

De acordo com o deputado do PCP, eleito por Beja, o partido irá trabalhar na expetativa de poder incluir medidas que vão mais longe na recuperação de rendimentos e direitos.

Recorde-se que a votação final está agendada para dia 27 de novembro, depois de cumpridos os três dias de debate na especialidade, marcados para 22, 23 e 24 deste mesmo mês. Até ao dia 17 de novembro os partidos podem entregar propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2018, porque a redação final só ficará concluída a 15 de dezembro, altura em que o diploma será enviado ao presidente da República, para promulgação.


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