A reunião abordou os problemas de acessibilidade integrada e respetivas soluções, desde as questões de exploração atual, com observação das condicionantes de exploração, até às questões de soluções de modernização e eletrificação dum conjunto de eixos ferroviários com a maior integração e coerência territorial e social que se pretende oferecer à região e ao país, integrando também soluções alternativas às dificuldades de exploração ferroviária nos eixos Norte-Sul.
A Plataforma Alentejo considera que a CP mostrou objetividade “na avaliação e tratamento das questões relacionadas com o do saber planear e gerir a utilidade social de infraestruturas ferroviárias que devem ser usadas ao serviço de objetivos e metas de sustentabilidade do país, das cidades e regiões” e “respeito pelas perspetivas e os princípios de sustentabilidade”. As declarações são de Claudino Matos, do Secretariado da Plataforma Alentejo.
Houve, ainda, “interesse de diagnosticar a situação atual e a melhor forma de se compreender porque caminhos devem ser encontradas soluções alternativas do sistema ferroviário e estruturar, ao nível regional, uma rede e serviços que deem resposta às potencialidades sociais e económicas da região e das infraestruturas e equipamentos regionais, nacionais e internacionais do sistema de transportes.” Neste contexto, Claudino Matos recordou que a CP não tem o poder de decisão que já teve e que está condicionada por decisões políticas, por estar dependente de outras estruturas.
Para a Plataforma Alentejo, “os representantes da CP souberam ouvir, dialogar e estão interessados em soluções integradas”, referindo que “é fundamental que os decisores políticos tenham presente a voz qualificada dos técnicos para melhor sustentarem as suas opções e decisões o que infelizmente não se verificou nos últimos 30 anos em relação ao sistema ferroviário nacional, como hoje é reconhecido.”
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com