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Semana Europeia do Teste VIH e dados sobre a infecção na região

Semana Europeia do Teste VIH e dados sobre a infecção na região


A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) está a assinalar, até amanhã, a Semana Europeia do Teste VIH.

"Fala sobre o VIH. Faz o Teste!" é o tema desta semana, que pretende encorajar as pessoas a falar abertamente sobre as vantagens do teste de VIH e aumentar o diálogo entre indivíduos e associações.

Sensibilizar para o teste rápido, facilitar a sua realização é a melhor forma de prevenir, porque quanto mais cedo o indivíduo conhecer o seu estado, mais cedo se poderá defender em termos de tratamento e diminuir os danos da doença e ter melhor qualidade de vida, afirmou à Voz da Planície o coordenador regional da infecção VIH/Sida. Telo Faria acrescentou que fazer o teste rápido é também uma questão de saúde pública, porque ajuda a reduzir a carga viral e a consequente transmissão do vírus.

Esta semana europeia dedicada ao teste VIH permite divulgar também, as diferentes frentes onde o mesmo pode ser efectuado e no Alentejo, para além de se puder recorrer ao Médico de Família, pode fazer-se este teste rápido nos Centros de Aconselhamento e Detecção do VIH (CAD) de Évora e Beja, frisou ainda, Telo Faria.

A semana termina amanhã, e contempla, em diversos locais do Alentejo, a realização de várias sessões de sensibilização, mas prossegue, igualmente, com outras actividades, nomeadamente com uma unidade móvel que vai estar nas Portas de Mértola, em Beja e com uma visita às discotecas da cidade no sábado. A sensibilização para o teste rápido vai ainda passar pelo Instituto Politécnico de Beja, no dia 4 de Dezembro.

Sobre os dados regionais conhecidos sobre a infecção VIH/Sida, Telo Faria fez o ponto de situação, dizendo que a taxa de prevalência continua a ser superior à média da União Europeia e que incide sobretudo, nos homossexuais masculinos, trabalhadores do sexo, reclusos e imigrantes. Revelou que a taxa de diagnósticos tardios também é demasiado elevada, superior à da União Europeia, mas que se tem registado uma diminuição na reincidência e que isso é positivo. Telo Faria terminou referindo que os transmissores também mudaram e que hoje, são maioritariamente os heterossexuais, com um ligeiro aumento, igualmente, nos homossexuais masculinos.


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