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Cultura

12ª Feira Histórica apresenta “Serpa e a Inquisição”

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12ª Feira Histórica apresenta “Serpa e a Inquisição”


O centro histórico da cidade de Serpa está vestido a rigor para a recriação da época da Inquisição, com teatralizações e rábulas, música e dança, bombos e pifaradas, artes de fogo, tasquinhas com manjares e muita animação. 

Trata-se da 12ª Feira Histórica promovida pela autarquia de Serpa, ao longo de três dias os visitantes podem usufruir das tasquinhas com manjares tradicionais, tendas de comércio e artesanato. Diariamente entre as 18.00 e a 1.00 hora da manhã, está agendada animação itinerante, saltimbancos, jogos e música pelas ruas do burgo, e também jogos e brincadeiras para os petizes, no Castelo. Com mais artesãos inscritos, maior número de tendas de comércio confirmadas e mais figurantes envolvidos, a organização espera que esta edição da Feira Histórica leve a Serpa milhares de visitantes.

Odete Borralho, vereadora da Câmara Municipal de Serpa, começa por explicar porque foi escolhido o tema da “Inquisição” para a Feira Histórica deste ano.

Ainda segundo, Odete Borralho,  em Serpa, a Inquisição levantou mais de meio milhar de processos e este é um dos aspectos que vai ser retrado na Feira Histórica.

O evento tem início, nesta 6ªfeira, com a apresentação do índice dos livros proibidos, seguido da conversa na Nora, com Silvestre Lacerda, Director-Geral da Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, sobre “Os Arquivos da Inquisição de Évora na Torre do Tombo: Preservação e Disponibilização On-Line”. A animação prossegue com a realização do cortejo, teatralizações, música e folguedos, bombos e pifaradas, contadores de histórias e animação itinerante.

No sábado, a Feira começa com uma conversa na Nora, com João Cosme, Docente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, subordinada ao tema “A Actuação Inquisitorial em Serpa (1640-1715)”. Cortejo, teatralização, música, dança, animação itinerante e artes de fogo completam o programa do segundo dia.

Domingo, último dia, a conversa na Nora será sobre “A Família do Abade Correia da Serra e os Judeus de Serpa”, a cargo de António Maria de Assis, Investigador do Laboratório de Estudos Judaicos (ISCSP- Universidade de Lisboa). A tarde prossegue com o cortejo, desta vez subordinado à Inquisição no feminino, seguido de animação itinerante, dança e música, teatralizações e rábulas. A noite será animada com artes de fogo e a recriação da queima do condenado.


 



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Desloquei-me no domingo à tarde a Serpa para assistir à conferência de A. M. de Assis no espaço de a Nora. No período aberto às perguntas e intervenções do público, tive o ensejo de manifestar o meu espanto e mesmo indignação perante algumas das conclusões a que o conferencista chegou e que representaram em meu entender um forma de branqueamento da Inquisição e respectivos crimes, além de se refugiar num certo formalismo para negar a existência de fascismo durante a ditadura terrorista de Salazar ao serviço de bem identificados interesses de classe. Simplesmente lamentável! Prof. Luciano Caetano da Rosa Lic. Fil. Germânica; Est. Pedagógico e Exame de Estado/Lisboa Licence ès Lettres et Philosophie/Neuchâtel/Suisse Doutor em Filologia Românica/ Uni J.W.Goethe-Frankfurt am Main Diploma Superior de Espanhol, Uni de Salamnca Etc.

Luciano Caetano da Rosa

28/08/2019

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