Segundo a autarquia, a IP identificou necessidades de intervenção no montante aproximado de 22 milhões de euros”. Contudo, a Infraestruturas de Portugal acrescenta que “atendendo ao actual enquadramento financeiro e à impossibilidade de executar no curto prazo todas as intervenções necessárias”, está a seguir o Contrato de Conservação Corrente plurianual, e para já “foram executados saneamentos pontuais no IP8” no valor de 63.336 euros.
Perante esta resposta, o município considera que a IP lhe está a dar razão ao defender a necessidade de realização de obras de grande vulto, mas ainda assim, vai fazendo apenas a conservação mais urgente, ou seja, trabalhos pontuais “de conservação do pavimento, como saneamentos, fresagens e reperfilamentos de modo a suprimir pelo menos as situações que sejam consideradas mais críticas”.
Para o município de Serpa é fundamental a construção do IP8 até à fronteira, uma vez que esta via é a principal ligação desta região quer a Lisboa, quer a Espanha, mas sobre a construção desta via a IP na resposta que deu remeteu-se ao silêncio.
A autarquia de Serpa defende também a abertura imediata da A26, bem como uma intervenção de vulto nas Estadas Nacionais 259, entre Santa Margarida do Sado e Ferreira do Alentejo, 121 que liga Ferreira do Alentejo a Beja e ainda na 260, entre Beja e Vila Verde de Ficalho, ou seja, as ligações à capital e a Espanha.
No documento enviado, a Infraestruturas de Portugal prevê para este ano apenas o início de uma intervenção na Estrada Nacional 260, entre Serpa e Vila Nova de São Bento, prevendo para 2020 e 2021 outras intervenções. O município de Serpa lamenta ainda que a “obra” prevista para este ano na EN 260, que se iniciou entre Vila Verde de Ficalho e Vila Nova de São Bento, no primeiro semestre deste ano esteja parada.
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