Acredita-se que há relação entre o bem-estar físico e mental e daí o “setembro amarelo” ter optado por um tema que pressupõe pensar a cidade e a arquitetura. A ideia é pedir ajuda aos arquitetos, pensando os espaços na ótica da prevenção do suicídio, mas também perceber o que pode trazer a arquitetura para esta área, no sentido de melhorar a qualidade de saúde. Para concretizar estes objetivos, o “setembro amarelo” desafiou a Universidade Lusíada, que enviou para Beja, uma turma do mestrado integrado em Arquitetura para desenvolver propostas para a reabilitação dos silos dos Moinhos de Santa Iria. As declarações são de Ana Matos Pires, presidente da Direção da ARIS, a entidade responsável pelas atividades “setembro amarelo”.
Os projetos são apresentados no final desta semana e ficam depois em exposição, na Santa Casa da Misericórdia de Beja, local onde está montada a oficina de trabalho da turma de mestrado integrado em Arquitetura, desde a passada segunda-feira, revela, igualmente, Ana Matos Pires.
Esta atividade termina sexta-feira, dia 21, com a realização de uma oficina de trabalho, durante a manhã, dedicada ao tema “Espaços na prevenção do suicídio”, que conta com a participação de Ana Matos Pires, de Sónia Farinha Silva e Maria Teresa Valadas, da ULSBA, assim como de Helena Botelho e Fernando Hipólito, da Faculdade de Arquitetura, da Universidade Lusíada de Lisboa.
Como resultado deste trabalho ficará patente ao público, na Santa Casa da Misericórdia, a exposição, com seis propostas para a Rua da Lavoura, em Beja, onde são apresentadas soluções para a reabilitação dos silos dos Moinhos de Santa Iria.
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