O SEP acusa o Ministério da Saúde, e o Conselho de Administração da ULSBA, de discriminação negativa, por teimar em manter as 40 horas semanais de trabalho aos enfermeiros com contrato de trabalho para funções públicas e reivindica a passagem para as 35, para todos, assim como a sua efetiva implementação. As declarações são de Edgar Santos, responsável do SEP no Alentejo.
Edgar Santos frisou que 64% dos enfermeiros da ULSBA aderiram à greve e que não é possível praticar as 35 horas de trabalho semanais porque há falta destes profissionais na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo.
Mas as reivindicações não ficam por aqui e passam também, pela acumulação de horas trabalhadas além das 140 ou 160 horas, que deveriam ser pagas como trabalho extraordinário; pelos feriados acumulados e dos quais se exige o seu gozo, referindo que, por exemplo, no serviço de Medicina existem 164 por gozar. O sindicato fala ainda, da sobrecarga por ausência do número de enfermeiros suficientes e da pouca disponibilidade para os admitir, assim como da reposição do valor integral das "Horas de Qualidade".
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